O Ministério da Saúde da Palestina afirmou nesta quarta-feira (11) que 60% dos 5.184 feridos na Faixa de Gaza , resultado dos bombardeios aéreos de Israel, são mulheres e crianças.
Yusuf Abu al-Reesh, vice-ministro da Saúde em Gaza, disse à agência turca Anadolu: “60% dos ferimentos causados pelos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza afetaram mulheres e crianças”.
Ele denunciou o estado precário da infraestruturada médica do enclave bloqueado e acrescentou: “Todos os leitos hospitalares foram esgotados e tanto os medicamentos quanto os suprimentos médicos estão prestes a acabar”.
Até o momento, na Faixa de Gaza foram registrados 1.055 motos, mas esse número pode crescer exponencialmente nas próximas horas, segundo a AlJazeera. Isso porque os hospitais da Faixa de Gaza estão prestes a ficar sem energia devido ao corte de combustíveis provocado pelo bloqueio que Israel impôs ao enclave.
Autoridades em Gaza dizem que o enclave enfrenta uma catástrofe humanitária iminente, com a usina sendo completamente desligada em poucas horas devido ao esgotamento do combustível.
Israel anunciou na segunda-feira um bloqueio “total” à Faixa de Gaza, incluindo a proibição de alimentos, combustíveis e água após a ofensiva do Hamas.
O conflito começou no último sábado (7), após o Hamas, grupo armado palestino, enviar cinco mil foguetes a cidades próximas à Faixa de Gaza. Israel respondeu declarando guerra ao Hamas e iniciou os bombardeios em resposta ao ataque inicial.
Em resposta às ações do Hamas, os militares israelitas lançaram a Operação Espadas de Ferro contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.