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POLÍCIA

Polícia Civil apreende mais de 1,2 camisetas de futebol falsificadas da seleção brasileira e outros times

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Duas grandes lojas, que serviam de distribuidoras para todo estado de Mato Grosso, foram alvos de mais uma fase da Operação Gol Contra, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), para combate à pirataria.

Em dois dias de operação, segunda e terça-feira (09 e 10.10) foram apreendidas mais de 1,2 mil camisetas de futebol falsificadas, entre exemplares da seleção brasileira e times do futebol do Brasil e do exterior. Duas pessoas, responsáveis pelos comércios, foram conduzidas à Decon onde foram interrogadas sobre os fatos.

Os produtos eram anunciados nas redes sociais das lojas como “camisetas tailandesas”, réplicas de qualidade superior, que eram trazidas da região do bairro Brás, em São Paulo (SP) e de Goiânia (GO). As camisetas eram comprados por valores entre R$ 22 a R$ 100 cada e revendidas em Cuiabá por R$ 75 a R$ 130.

O delegado da Decon, Rogério Ferreira, ressalta que para o jogo pelas Eliminatórias Para a Copa do Mundo, nesta quinta-feira (12), a segurança no entorno da Arena Pantanal vai ser intensificada para o acompanhamento e prisão de suspeitos que expuserem camisetas piratas à venda ou que estiverem praticando outros crimes, como cambismo, furto e roubo no entorno do estádio.

“Em razão dos prejuízos causados aos times, aos fabricantes de produtos originais e à geração de emprego, a Polícia Civil de Mato Grosso vai aumentar o combate à pirataria de camisas de times de futebol e aqueles que estiverem vendendo camisetas em lojas, no entorno da Arena Pantanal ou nas principais avenidas da Capital, terão o material apreendido e serão conduzidos à Central de Flagrantes”, disse o delegado.

Destinação

Após a realização de perícia no material e a conclusão das investigações, as camisetas falsificadas que foram apreendidas hoje poderão ser doadas pela Polícia Civil para crianças e adolescentes carentes de programas e organizações sociais sem fins lucrativos de Cuiabá e Várzea Grande.

Pirataria

Segundo informações divulgadas pela CBF, o futebol brasileiro, em toda a sua cadeia, direta e indiretamente, representa 0,72% do PIB brasileiro, em um total de R$52,9 bilhões de reais anuais. Estudos apontam, ainda, que 37% das camisas de times de futebol comercializadas no País são falsificadas, o que significativo prejuízo aos times de futebol brasileiro e, em Mato Grosso, principalmente à equipe do Cuiabá.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Operação Pubblicare prende parlamentar por atuar em benefício de facção criminosa na capital

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO-MT) deflagrou, nesta sexta-feira (20.09), a Operação Pubblicare para cumprir ordens judiciais contra o núcleo de uma organização criminosa formado por servidores públicos que colaboravam com membros de facção na lavagem de dinheiro por meio da realização de shows e eventos em casas noturnas de Cuiabá.

Um parlamentar de Cuiabá foi preso na operação.

Setenta policiais cumprem 15 medidas cautelares, entre prisão, buscas, sequestro de bens e bloqueios de contas bancárias. As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), sendo:

  • Um mandado de prisão preventiva;
  • Sete mandados de busca e apreensão;
  • Seis veículos e um imóvel sequestrados e bloqueio de contas bancárias

A Operação Pubblicare é desmembramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, quando a FICCO-MT desarticulou um grupo criminoso que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800.000,00, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

Agentes públicos

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária. Foi identificado que um parlamentar atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos e recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Os investigados respondem pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com os membros da facção indiciados durante a Operação Ragnatela.

A Operação Pubblicare, termo em italiano, faz alusão à atividade do agente público, que em vez de atuar em prol da população, focava em interesses escusos da facção criminosa.

A FICCO-MT é uma força integrada composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar e tem por objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado no estado do Mato Grosso.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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