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Agronegócio

Agronegócio brasileiro deve atingir R$ 1 trilhão em 2023: 10% do PIB

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A renda agropecuária brasileira atingirá um marco de R$ 1 trilhão, destacando-se os R$ 647 bilhões provenientes do setor agrícola e mais de R$ 350 bilhões oriundos da pecuária. Esses números refletem a safra recorde de grãos e o aumento das exportações, reforçando a importância do agronegócio como pilar da economia do país.

Sozinho o setor deve alcancer 10% do PIB do País, que fechou 2022 com a marca de R$ 9,9 trilhões.

O sucesso da agropecuária brasileira está intrinsecamente ligado à disponibilidade de recursos hídricos e solos propícios para pastagens. No entanto, especialistas alertam para as mudanças climáticas, que podem acarretar em escassez hídrica e impactar negativamente o setor.

A água desempenha um papel crucial na produção de bovinos, afetando diretamente sua saúde e, consequentemente, a qualidade da carne e do leite. Nesse contexto, a PWTech, uma startup reconhecida pela ONU por suas soluções humanitárias no acesso à água potável, enfatiza a necessidade de garantir a sustentabilidade hídrica na produção de bovinos.

Embora a pecuária no Brasil tenha se beneficiado da disponibilidade de água e solos adequados para pastagens, é fundamental adotar práticas sustentáveis que preservem os recursos hídricos. A água desempenha um papel vital no organismo dos animais, influenciando seu metabolismo, digestão, transporte de nutrientes e resíduos, entre outros processos essenciais.

A oferta adequada de água desde os primeiros dias de vida dos animais é crucial, pois qualquer atraso pode afetar suas necessidades hídricas e funções metabólicas. O consumo de água pelos ruminantes varia de acordo com diversos fatores, incluindo idade, estágio fisiológico, temperatura ambiente, alimentação e qualidade da água.

A qualidade da água é determinante, afetando o consumo e a aceitação pelos animais. É essencial que a água fornecida aos animais atenda aos padrões de qualidade equivalentes aos destinados ao consumo humano, conforme a Resolução CONAMA 357/2005. Algumas fontes de água, como açudes e lagoas, apresentam maior risco de contaminação e podem prejudicar a saúde e o desempenho do rebanho.

Portanto, garantir a qualidade e disponibilidade de água para a pecuária é essencial não apenas para a saúde dos animais, mas também para a qualidade dos produtos e a sustentabilidade ambiental da produção agropecuária brasileira. A gestão responsável dos recursos hídricos é fundamental para enfrentar os desafios futuros e manter o sucesso do setor.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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