“A operação militar continua […], portanto, atualmente, não há possibilidade de negociação sobre a questão dos prisioneiros ou qualquer outra coisa”, disse Hossam Badran à AFP .
“A nossa missão agora é fazer todo o possível para evitar que a ocupação continue cometendo massacres contra o nosso povo em Gaza, atingindo diretamente as casas de civis”, continuou.
Segundo a Associated Press , são 800 mortos em território israelense e 400 na Faixa de Gaza. Além destes, cerca de 4.500 ficaram feridos no conflito.
Mediadores do Qatar tentam, desde sábado à noite, negociar a liberdade de mulheres e crianças israelenses sequestradas pelo Hamas e detidas em Gaza , em troca da libertação de 36 mulheres e crianças palestinas das prisões de Israel. As negociações, segundo a Reuters , têm sido conduzidas em coordenação com os Estados Unidos.
“Estamos em contato constante com todos os lados neste momento. Nossas prioridades são acabar com o derramamento de sangue, libertar os prisioneiros e garantir que o conflito seja contido sem repercussões regionais”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Majed Al-Ansari, à agência.
Nesta segunda, o Exército de Israel ordenou o cerco total à Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas, como resposta à ofensiva lançada contra o país. De acordo com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, o bloqueio inclui a proibição da entrada de alimentos, combustíveis e o corte de energia elétrica do enclave.
Segundo Gallant, Israel está lutando contra “humanos animais” e as medidas estão “de acordo” com isso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.