O chefe do Exército de Israel, general Herzi Halevi, disse que as Forças de Defesa israelenses (FDI) estão “prontas para uma longa batalha” contra o grupo palestino Hamas e outros militantes inimigos. O pronunciamento foi feito nessa segunda-feira (9).
“A intrusão de terroristas nas casas de civis de pessoas na Faixa de Gaza, e a captura de mulheres e crianças — isto é terrorismo assassino”, afirmou o general. “Portanto, estamos atacando, perseguindo e prejudicando qualquer pessoa que participou do ataque. E é assim que continuaremos.”
O conflito se intensificou após o grupo libanês Hezbollah reivindicar a responsabilidade pelos ataques a três lugares israelenses com mísseis e artilharia. Israel, então, disparou contra a área do Líbano de onde foram enviados os ataques, conforme as forças de defesa do país.
Com a guerra entrando em seu terceiro dia, o número de mortos já ultrapassou 1.100. Segundo a agência Associated Press, são 700 mortos em território israelense e 400 na Faixa de Gaza. Além destes, cerca de 4.500 ficaram feridos no conflito.
Já nesta segunda, um campo de refugiados palestinos foi alvo de ataques aéreos de Israel na cidade de Gaza. Milhares de pessoas precisaram ser deslocadas de Gaza enquanto os bombardeios continuavam acontecendo contra os integrantes do Hamas que estão na faixa, de acordo com a Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA).
“Sem aviso, eles nos atingiram sem qualquer aviso. Era um [avião] F-16. Não houve aviso, nada. E você pode ver a destruição, veja por si mesmo”, disse um homem não identificado no campo de refugiados de Shati à agência de notícias Reuters .
Quase 74 mil pessoas foram levadas para 64 abrigos da UNRWA, conforme a agência.
“As escolas e outras infraestruturas civis, incluindo aquelas que abrigam famílias deslocadas, nunca devem ser atacadas”, criticou a UNRWA.
O Hamas afirmou ter lançado mais 100 mísseis contra Israel, com o Aeroporto Internacional Ben Gurion como alvo. O grupo também disse ter atacado a cidade de Ashkelon, ao sul de Israel.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.