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Sem presidente, Câmara dos EUA está parada; saiba o que está em jogo

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Câmara dos Deputados dos Estados Unidos está paralisada
Divulgação/Câmara dos Deputados dos Estados Unidos

Câmara dos Deputados dos Estados Unidos está paralisada

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos deve votar nesta semana para decidir quem será o próximo presidente da Casa, depois de uma destituição inédita. A votação está prevista para acontecer na quarta-feira (11), mas pode ser que a definição demore. Até lá, a Câmara segue paralisada.

Na última terça-feira (3), o então presidente da Casa, o republicano Kevin McCarthy, foi destituído do posto – essa foi a primeira vez que isso aconteceu na história dos Estados Unidos. McCarthy continua como deputado, mas perdeu o cargo de presidente por 216 votos contra 210.

Por que Kevin McCarthy foi destituído do cargo?

O pedido para que fosse aberta uma votação para tirar McCarthy da presidência da Câmara foi realizado pelo deputado republicano Matt Gaetz. Embora ambos sejam do mesmo partido, Gaetz, alinhado à extrema-direita, é opositor de McCarthy, acusado de se alinhar ao presidente Joe Biden, democrata.

O estopim da insatisfação da ala conservadora republicana com McCarthy foi a votação, no último dia de setembro, do orçamento emergencial que garantiu que o governo federal não passasse por uma paralisação.

Assim como no Brasil, o Congresso estadunidense precisa aprovar anualmente o orçamento de gastos do ano seguinte. Nos Estados Unidos, porém, o ano fiscal tem início em 1º de outubro. Até a véspera, o orçamento ainda não havia sido aprovado, já que as negociações não tinham sido concluídas pelos congressistas. Se um projeto de lei de emergência não fosse aprovado, a máquina pública estaria congelada.

Por isso, no dia 30 de setembro, McCarthy colocou para votação um texto que desagradou a ala conservadora republicana, que queria mais pressão sobre o governo Biden para cortes de gastos. “Vamos fazer o nosso trabalho. Seremos adultos na sala. E vamos manter o governo aberto”, disse McCarthy no dia da votação.

Do outro lado, os democratas não gostaram de McCarthy ter desistido de um acordo que fez com Biden para garantir níveis mais altos de gastos. Além disso, os deputados do partido oposto já estavam descontentes com o presidente da Câmara por ele ter aberto um inquérito de impeachment contra Biden, em setembro.

Quando a votação para destituir McCarthy do cargo foi aberta, oito republicanos votaram junto com os democratas, garantindo 216 votos para derrubá-lo.

Próximos passos

Assim que McCarthy foi destituído, o republicano Patrick McHenry assumiu interinamente a presidência da Câmara, mas suspendeu as atividades da Casa até que um novo nome seja eleito.

Agora, democratas e republicanos devem dar suas indicações, e a votação está prevista para começar na quarta-feira. É possível, porém, que a eleição demore, já que um único candidato precisa ter metade dos votos dos deputados – no início do ano, foram 15 rodadas de votações até McCarthy ser eleito.

Enquanto isso, a Câmara está parada. Um dos principais projetos que estão em jogo é justamente o orçamento do próximo ano. O orçamento emergencial evita a paralisação dos serviços públicos por apenas 45 dias. Isso significa que até o meio de novembro os deputados precisam estar com as negociações amadurecidas para votar o tema, o que pode não acontecer com a Câmara paralisada, voltando à tona uma possibilidade de paralisação.

Do lado dos democratas, o nome indicado pelo partido deve ser o de Hakeem Jeffries. A ascensão de um democrata à presidência da Câmara, porém, é extremamente improvável, já que a maioria da Casa é composta por republicanos.

É para o partido da oposição, portanto, que os olhares estão voltados. Dentre os republicanos, dois nomes já se candidataram: Steve Scalise e Jim Jordan.

De um lado, Scalise é o herdeiro natural de McCarthy, porém é visto dentro do partido como um pouco mais conservador. Do outro lado, Jordan é líder da ala mais à direita do partido, e é apoiado pelo ex-presidente Donald Trump.

“O congressista Jim Jordan tem sido uma estrela muito antes de fazer a sua viagem de muito sucesso a Washington. Ele será um grande presidente da Câmara e terá meu endosso total e completo”, escreveu Trump na última sexta-feira (6), em publicação na sua rede social Truth Social.

O próprio Trump chegou a ser cotado como um dos indicados à presidência da Câmara pelos republicanos, já que uma brecha na Constituição dos Estados Unidos permite que cidadãos que não são deputados sejam eleitos presidentes da Casa – embora isso nunca tenha acontecido. Apesar do incentivo de alguns republicanos, Trump, que dificilmente conseguiria o apoio de metade dos deputados, disse que quer se dedicar completamente à campanha eleitoral presidencial de 2024.

Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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