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Bolsonaro volta a atacar urnas: ‘Um dia saberemos o que aconteceu’

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Reprodução: Flipar

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar nesta sexta-feira (6) o sistema eleitoral brasileiro, sem provas. Ele já foi condenado por ataque às urnas e, por isso, está inelegível até 2030 .

Em junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o ex-presidente por divulgar informações falsas sobre as urnas eletrônicas em evento com embaixadores no Palácio da Alvorada.

“Foi só ocorrer o segundo turno, que um dia nós saberemos de tudo o que aconteceu, que parece que as portas lá de longe se abriram. Mas nós temos que fazer a nossa parte. Enquanto tivermos forças para que essas coisas realmente se afastem de nós”, afirmou Bolsonaro, após ser recebido com gritos de “mito” durante culto da Igreja Graça & Paz na noite desta sexta-feira, em Belo Horizonte.

A igreja em que foram dadas as declarações é do pastor Edésio de Oliveira, pai do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Bolsonaro transformou o culto em palanque eleitoral e afirmou estar à disposição para “cumprir qualquer outra missão”, criticando pautas e costumes do governo atual.

“Enquanto estive à frente do Executivo, não se falava em levar avante propostas como o aborto, liberação da maconha, marco temporal, relativização da propriedade privada.”

Inelegibilidade

Em junho, cinco dos sete ministros do TSE votaram para condenar o ex-presidente por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por reunião embaixadores. Braga Netto, seu então vice, foi excluído da sanção.

Na ocasião, Bolsonaro convocou representantes de vários países para apontar supostas falhas no sistema eletrônico de votação. A reunião foi transmitida pela TV Brasil, o que gerou o entendimento de uso indevido dos meios de comunicação.

“A reunião, portanto, teve finalidade eleitoral, mirando influenciar o eleitorado e a opinião pública internacional com o uso da estrutura pública e das prerrogativas do cargo de presidente da República”, afirmou o ministro Benedito Gonçalves, relator da ação e corregedor-geral da Justiça Eleitoral.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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