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MATO GROSSO

“A primeira-dama Virginia Mendes nunca demonstrou obstáculo para atender os moradores”, diz presidente do bairro Jardim Renascer

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No Mutirão da Cidadania no bairro Jardim Renascer, em Cuiabá. nesta quinta-feira (02.03), o presidente da Associação de Moradores do Bairro Jardim Renascer (AMBAJAR), José Carlos, destacou a parceria e o apoio que a primeira-dama do Estado Virginia Mendes e do governador Mauro Mendes. De acordo com o presidente, as ações ainda da época em que ela foi primeira-dama do município merecem ser lembradas e destacou a disponibilidade em atender o chamado dos moradores.

“A primeira-dama Virginia Mendes nunca demonstrou obstáculo para atender a voz dos moradores do Jardim Renascer e, neste mês especial das mulheres, nós fomos mais uma vez presenteados pela senhora, agradecemos de coração tudo o que a senhora tem feito por esse bairro”, agradeceu José Carlos.

O presidente destacou que as obras de infraestrutura com pavimento asfáltico e drenagem realizadas no bairro foram não podem ser esquecidas. “Os bons feitos não podem ser esquecidos, foi na época do governador Mauro Mendes que pequenas promessas se tornaram grandes fatos, hoje temos 100% do bairro pavimentado. É uma honra receber a  dona Virginia, uma primeira-dama ativa, que tem coragem de sair do seu gabinete, do seu conforto, muitas vezes não passando bem, mas deixa tudo isso de lado e vem pra junto da população”, ratificou.

Ele ainda ressaltou a importância de levar os atendimentos de saúde e cidadania às mulheres do bairro. “Dona Virginia a senhora facilitou a vida dessas mães e donas de casa com essa programação do mês da mulher, a senhora diminuiu a distância dessas mulheres ter que enfrentar uma fila, pode parecer pouco para alguns, mas para essas mulheres essa ação é muito importante”, avaliou.

A primeira-dama Virginia Mendes agradeceu a colaboração de todas as pessoas e profissionais envolvidos no mutirão. “Agradeço a toda equipe da Setasc (Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania), acho que é o primeiro encontro que conseguimos reunir todos, a minha equipe da Unaf (Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família), de maneira especial agradecer os servidores da Secretaria de Estado de Saúde, os voluntários, a Defensoria Pública, o MT Hemocentro, para mim é muito importante a participação de vocês. Como eu sempre digo, ninguém faz nada sozinho, eu sonho, e essa equipe realiza. Gratidão ao meu querido amigo José Carlos e todas as mulheres que participam desse mutirão com atividades e serviços que fazem a diferença no dia a dia de cada cidadão”, disse a primeira-dama de Mato Grosso. 

Virginia Mendes reafirmou o compromisso com a população do bairro Jardim Renascer. “Tudo o que vocês precisarem e que estiver ao alcance do Estado nós estaremos aqui para ajudá-los. Na época em que o Mauro foi prefeito, existia um projeto deixado pela gestão anterior para esse bairro ser asfaltado apenas pela metade um valor absurdo, nós entramos e o bairro foi asfaltado por inteiro com menos da metade do valor. Isso é gestão, é trabalhar para população, fazer com qualidade, com honestidade, sem desvio do dinheiro público, com responsabilidade as coisas acontecem”, concluiu.

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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