Lívia La Gatto entrou com um pedido na Polícia Civil de São Paulo para que Thiago Schutz fique, no mínimo, 200 metros distante e não dirija a palavra a ela. O coach e influenciador digital investigado por ameaçar matar a atriz e roteirista pelas redes sociais.
Thiago ou algum representante dele não possa entrar em contato com Lívia;
Coach deve manter distância da atriz e seus parentes e que não seja menor de 200 metros;
suspensão de eventual porte de arma e apreensão do equipamento (Thiago nega que possua alguma);
suspensão e apreensão do passaporte dele;
proibição de mencionar Lívia nas redes sociais.
Entenda o caso
Em fevereiro, Lívia postou um vídeo que viralizou nas redes sociais debochando de conteúdos de homens que têm discurso de ódio contra mulheres. Na gravação, ela ironiza Thiago Schutz , mas não cita o nome dele.
Depois disso, ela passou a receber ameaças do influenciador e, nesse período, ela afirmou ter recebido mais de dez ligações dele — as quais não atendeu — pelo Instagram.
La Gatto, então, tornou pública a ameaça nas redes sociais e também registrou um boletim de ocorrência na delegacia, onde fez a representação criminal contra Thiago para que a polícia pudesse abrir inquérito e investigar o caso.
“A finalidade das medidas protetivas é diferente das cautelares criminais tradicionais. Enquanto as cautelares visam garantir o processo e ajudar na apuração do crime, as protetivas buscam proteger a própria integridade da vítima, em outras palavras, os direitos humanos mais básicos”, disse Carolina Soares, advogada de Lívia ao G1. “Entretanto, nesse caso, as cautelares foram requeridas com o fim de proteção da vítima e, portanto, gerando efeitos semelhantes à protetiva.”
“Quando eu uso a palavra ‘bala’, não é no sentido literal. Para deixar isso bem claro para todo mundo”, disse ele na gravação.
“‘Mete bala’, ‘mete marcha’, ‘soca o pau’, ‘vamo embora’, no sentido de vamos resolver essa questão. Essa questão precisa ser resolvida. É processo ou bora, vamos de outra forma. Esse é um ponto importante. Na sequência, eu faço algumas ligações nas quais eu não fui atendido”, acrescentou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.