Mais de 26 mil ucranianos, incluindo quase 15 mil militares e 11 mil civis, estão desaparecidos desde o início da guerra, aponta o governo de Kiev.
Os dados foram informados pelo vice-ministro do Interior, Leonid Timchenko. Mariana Reva, porta-voz do ministro, afirmou que o número “pode aumentar com o avanço das verificações”. As informações são da AFP.
Até o momento as autoridades ucranianas não informaram o número de mortes de militares na guerra. As atualizações sobre civis, no entanto, são constantes.
O jornal The New York Times, em agosto, apontou que o número de ucranianos mortos chegou a 70 mil, com base em informações de fontes anônimas do governo dos Estados Unidos.
Do outro lado, o número de soldados russos que morreram ao longo do conflito foi de 120 mil. O alto número se deve pela quantidade maior de militares na guerra, com uma diferença que chega a quase três para um em relação à Ucrânia.
As vítimas triplicaram ao longo do inverno e primavera, quando os dois países disputaram o território de Bakhmut. Os Estados Unidos apontaram que centenas de soldados saíram feridos ou morreram no conflito.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.