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Agronegócio

Congresso corta R$ 45 milhões do seguro rural e FPA pede suplementação de R$ 1,5 bilhão

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O Congresso Nacional aprovou o PLN 22/2023 em uma sessão conjunta da Câmara e do Senado, nesta quarta-feira (04.10), prevendo um corte de R$ 45 milhões do orçamento destinado ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Esses recursos serão direcionados para outras despesas do Ministério da Agricultura, com o intuito de promover ações de fomento ao setor agropecuário.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se opôs a essa proposta e está buscando uma suplementação de R$ 1,5 bilhão para o PSR ainda em 2023. Anteriormente, a bancada havia reforçado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a importância de aumentar o orçamento destinado ao seguro rural.

Esse projeto foi aprovado mediante um acordo entre os ruralistas e o governo, com a promessa de que os valores cortados serão recuperados em um novo projeto que será encaminhado ao Congresso.

O orçamento inicial para o seguro rural em 2023 era de R$ 1,06 bilhão, mas apenas R$ 933 milhões foram efetivamente executados. Somando-se aos R$ 45 milhões remanejados pelo PLN 22/2023, ocorrerá também o redirecionamento de mais R$ 85 milhões para outras despesas, totalizando uma redução de quase R$ 130 milhões no orçamento do seguro rural.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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