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MATO GROSSO

Delegado atingido em operação policial está estável e não corre riscos

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O delegado da Polícia Civil de Mato Grosso, Marcelo Menezes, está estável e não corre riscos. Ele passou por uma cirurgia após ser atingido por disparos de arma de fogo na manhã desta quinta-feira (02.03)  durante a Operação Rota Cercada, na cidade de Rio Branco (MT).

Menezes foi levado em uma aeronave do Ciopaer ao Hospital Regional de Cáceres, onde equipe médica realizou uma laparatomia exploradora. Os médicos constataram que não houve perfuração em órgãos e realizaram a extração do projetil.

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a operação na manhã desta quinta-feira (02.03), na região oeste do Estado, para cumprimento de 40 mandados judiciais de prisão e de buscas contra integrantes de uma associação criminosa envolvida em diversos crimes, como tráfico de drogas, associação para o tráfico, tortura, homicídio e outros delitos relacionados.

O vereador Joeozafá de Moraes Castro era um dos alvos da Operação Rota Cercada e, durante o cumprimento de ordens judiciais na residência dele, reagiu à abordagem da Polícia Civil e fez cinco disparos contra as equipes. Três atingiram o delegado, sendo que dois pegaram no colete balístico e um abaixo do colete.

Em resposta à agressão, o vereador também foi atingido e não resistiu, indo a óbito. 

A Diretoria do Interior da Polícia Civil e a Delegacia Regional de Cáceres estão acompanhando a situação e prestando os suportes administrativos e operacionais necessários, tanto à sequência da Operação Rota Cercada para o total cumprimento dos mandados judiciais, quanto no atendimento ao delegado Marcelo Menezes e familiares do profissional.

O diretor do Interior da Polícia Civil, Walfrido Nascimento, está em Cáceres acompanhando o suporte ao profissional, assim como o delegado regional Bruno Barcellos.

 

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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