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Ex-secretário executivo do DF diz que plano de ação não foi cumprido

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O ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) Fernando de Souza Oliveira afirmou, nesta quinta-feira (2), que a Polícia Militar (PM) não manteve reforço de agentes na Esplanada dos Ministérios, no domingo, 8 de janeiro, quando criminosos golpistas invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília.

Oliveira falou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF. Segundo o ex-secretário, esse reforço estava previsto no Planejamento de Ação Integrada, concluído na sexta-feira anterior ao dia do ataque.  

“Era pra manter um reforço efetivo. Os senhores, por meio da investigação, – e juntamente com a investigação que corre na Polícia Federal, no Ministério Público e no STF –, vão ter essa oportunidade de esclarecer onde estavam essas tropas, cadê esse efetivo. Questionar a Polícia Militar cadê o efetivo. [Questionar] o Departamento de Operações (DOP), que planejou. Porque [o efetivo acordado] não foi cumprido. Isso eu posso afirmar para o senhores. As ações acordadas na sexta-feira [anterior aos atos] não foram cumpridas.”

O ex-secretário executivo disse que até as 13h20 [do domingo], quando saiu o último informe da [área de] inteligência, a informação era de que o clima estava “tranquilo” e que nada o fazia desacreditar da PM.

Oliveira disse ainda que não foi apresentado ao governador Ibaneis Rocha e aos chefes das forças de segurança, mesmo após ser nomeado. Segundo ele, o último contato que teve com Anderson Torres foi na segunda-feira, dia 9 de janeiro, à noite, depois dos atos de vandalismo.

“Ele fez uma ligação, no final do dia, questionando e perguntando qual o erro da operação, [perguntando] porque a PM não tinha executado o plano. Eu respondi: ‘eu não tenho acesso, a PM não me mandou, não me apresentou o plano de operações’. Posteriormente, no relatório do interventor, ficou constatado que sequer existia plano. Foi essa a conversa rápida. Depois, eu não tive mais nenhum contato com o secretário Anderson”, disse Oliveira.

O ex-secretário executivo chefiava a pasta no dia 8 de janeiro, já que o então titular da SSP Anderson Torres estava nos Estados Unidos, no dia dos ataques.

A ex-subsecretária de inteligência da pasta Marília Ferreira Alencar também seria ouvida hoje, mas seu depoimento foi transferido para a semana que vem.

Outras seis pessoas devem ser ouvidas em março pela CPI. No dia 9, está prevista a oitiva do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres.

Da Rádio Nacional em Brasília, Gabriel Brum

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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