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MATO GROSSO

Em MT, embaixadora da República Tcheca destaca parceria comercial e mostra interesse em oportunidades geradas com ZPE

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A embaixadora da República Tcheca, Pavla Havrlíková, se reuniu com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, nesta sexta-feira (22.09), durante agenda em Mato Grosso em busca de parcerias entre os países. Também esteve presente a presidente da Associação Brasileira dos Organizadores de Festivais de Folclore e Artes Populares (Abrasoffa) e CEO da empresa tcheca R2b2.

Um dos pontos de interesse da embaixadora foi a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, cujas obras estão finalizadas e atualmente espera-se que o Governo Federal autorize o alfandegamento.

César Miranda explicou que as empresas instaladas na ZPE não pagam impostos para exportação e tem incentivos fiscais para a comercialização dentro do Estado e no país. Dentre as principais atividades que serão desenvolvidas lá devem ser a mineração e a indústria de base florestal.

“A implantação da ZPE em Cáceres é estratégica e fortalecer as nossas relações comerciais com nossos vizinhos Argentina, Paraguai, Bolívia, Chile. Focamos muito mais no Atlântico do que para o Pacífico”, comentou o secretário apontando os caminhos que Mato Grosso adotou para o escoamento da produção agropecuária e industrial.

O secretário também afirmou que o Estado está organizando o setor da mineração, incentivando a formação de cooperativas e a regularidade das atividades junto à Agência Nacional de Mineração (ANM).

A embaixadora comentou que a República Tcheca tem uma relação comercial muito fortalecida com o Brasil, tornando-se o maior exportador de frangos para o país europeu. Lá, a economia tem forte base a produção de peças para automóveis, segurança, defesa, indústria espacial, maquinários, indústria mobiliária urbana, pesquisas médicas e indústria farmacêutica. Ela comentou ainda que a República Tcheca tem muito a agregar em tecnologia em Mato Grosso.

“Quero voltar novamente a Mato Grosso e peço mais informações sobre a ZPE, sobre a mineração e mais informações sobre o Estado”, disse a embaixadora.

Na reunião também foi debatida a realização de um seminário junto com a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e a Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) para aproximar os empresários tchecos com a economia mato-grossense.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mutirão de Conciliação estabelece recomposição de 9,9 mil hectares

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A 5ª edição do Mutirão da Conciliação Ambiental registrou excelentes resultados em relação à recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (ARL) com a celebração de 136 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). Assim que cumpridos, os acordos resultarão na recomposição de 9.908,98390 hectares no estado, o que significa a recuperação de área desmatada equivalente a quase 14 campos de futebol, com vegetação nativa.

Realizado de 30 de setembro a 4 de outubro no Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, o Mutirão Ambiental teve o objetivo de promover a autocomposição nas esferas administrativa, cível e criminal em processos ambientais, bem como recuperar áreas degradadas em Mato Grosso. A iniciativa é uma parceria do Ministério Público Estadual (MPMT), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Polícia Judiciária Civil (PJC) e o Tribunal de Justiça (TJMT), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

Ao todo, foram realizadas 311 audiências, resultando em 44% dos processos conciliados, 29% não conciliados, 25% de audiências não realizadas em razão do não comparecimento das partes e 2% suspensas. Os acordos celebrados resultarão também na reposição florestal de 5.279,14830 hectares e na recuperação de, aproximadamente, R$ 17,2 milhões pela Sema-MT, R$ 6,5 milhões pelo MPMT e R$ 292 mil pela PJC.

As audiências foram realizadas simultaneamente em oito salas e acompanhadas pessoalmente pelos promotores de Justiça que atuam na defesa do Meio Ambiente na capital, Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, Carlos Eduardo Silva, Joelson de Campos Maciel e Maria Fernanda Corrêa da Costa, que foi designada pela administração superior do MPMT para coordenar os trabalhos. Além disso, como uma inovação desta edição, elas foram acompanhadas virtualmente pelos promotores de Justiça do interior responsáveis pelas ações de origem.

Nova Maringá – No decorrer do mutirão, um produtor rural celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPMT e se comprometeu a regularizar três imóveis, localizados no município de Nova Maringá (a 381km da capital), mediante a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Programa de Regularização Ambiental (PRA), assim como a promover a reposição florestal obrigatória em razão dos desmates ocorridos.

A autocomposição colocou fim em três ações civis públicas (ACPs) que estavam em andamento, visando à regularização ambiental dos imóveis rurais e à reparação integral dos danos ambientais, contribuindo para a redução do estoque de processos em trâmite no Sistema de Justiça. O acordo resultará ainda no pagamento de R$ 987.087,48 a título de indenização civil. Esse montante será destinado a quatro instituições, por meio de projetos cadastrados no Banco de Projetos e Entidades (Bapre).

De acordo com o TAC, o compromissário promoverá a regularização ambiental dos imóveis Fazenda Santa Maria, Fazenda Catarina e Fazenda Corbélia II no prazo de 120 dias. Após a validação dos CARs, caso existam passivos ambientais, o fazendeiro deverá apresentar os Projetos de Recuperação de Área Degradada (Pradas) e executá-los de acordo com o cronograma aprovado.

O fazendeiro se comprometeu também a não exercer qualquer atividade nas áreas objeto de desmatamento ilegal, mantendo o local isolado até a regularização dos imóveis rurais; a apresentar ao MPMT Autorização Provisória de Funcionamento (APF) da atividade exercida nos imóveis, no prazo de 90 dias; e a não promover supressão de vegetação nativa, restauração campestre, limpeza de área ou queima sem autorização do órgão ambiental competente.

Crédito da Imagem – SEMA-MT | Divulgação

Fonte: Ministério Público MT – MT

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