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MATO GROSSO

Sema orienta que população não retire filhotes de corujas dos ninhos

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) orienta a população a não retirar filhotes de corujas dos ninhos, ainda que sejam encontrados próximos a residências. A orientação, neste Dia de Defesa da Fauna, celebrado nesta sexta-feira (22.09), considera a importância da preservação das espécies.

Na última semana, 8 filhotes de corujas que haviam sido retirados dos ninhos foram devolvidos à natureza. Após passarem por um período de reabilitação para treinamento de voo, cinco foram soltas no Coxipó do Ouro, em Cuiabá, e no Santuário dos Elefantes, em Chapada dos Guimarães.

A coruja é um dos animais silvestres mais curiosos e que mexe com o imaginário e folclore dos brasileiros. Ao mesmo tempo, ela é símbolo na cultura popular de prosperidade e sabedoria, ela também é vista por muitos como um animal que traz azar e mau agouro.

A ave traz características marcantes como olhos grandes e olhar fixo, hábitos noturnos, vocalização forte e habilidade de caça. O hábito de ficar em casas abandonadas ou torres de igreja atrai os mais diversos tipos de superstição.

“Seus olhos enormes aumentam a eficiência da caça e seu canto ajuda a espantar outros animais do seu território e a se comunicar com indivíduos da mesma espécie. As igrejas, torres e casas abandonadas são refúgios seguros, e geralmente esses ambientes abrigam uma população de roedores que serve de alimentos para essas aves, que são predadoras. Apesar de muitos acharem assustador ela sempre estar ali, não tem nada de incomum”, explica Waldo Troy, gerente de Fauna Silvestre da Sema.

Para Waldo, que é biólogo, a morte de corujas traz sérias preocupações. “Infelizmente, o preconceito e a falta de informação sobre estas aves contribuem significativamente para que uma parcela da população tenha medo desses animais por contas de mitos e lendas, que foram aumentando através do tempo. Isso faz com que várias espécies de corujas sejam mortas ou retiradas de seus ninhos ainda filhotes. Nossa orientação é ao encontrar uma coruja apenas contemple sua beleza e nunca retire os filhotes ou ovos dos ninhos”.

Resgate de corujas em 2023

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, em conjunto com o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), foram resgatadas, em 2023, um total de 45 corujas em diversas regiões do Estado, sendo 28 corujas-Suindara, 04 corujas-Caburé, 07 corujas-Buraqueira, 01 coruja-Jacurutu, 03 corujinha-do-mato e 02 corujas-Orelhudas.

O segundo semestre registrou uma quantidade alarmante de filhotes retirados dos ninhos, sendo 22 apenas entre julho e setembro. Das aves resgatadas neste semestre, duas morreram, 10 foram soltas e as outras estão em processo de reabilitação para treinar voo em um recinto adequado, aguardando a soltura.

Orientações

A Sema orienta que, ao se deparar com crimes contra animais silvestres, a população denuncie por meio da Ouvidoria no número 0800 065 3838, ou em uma das unidades regionais.

Se encontrar animais silvestres que necessite de resgate, acione a Polícia Militar pelo 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. O procedimento é importante para evitar riscos desnecessários tanto a saúde tanto do animal como do cidadão.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Ampliação do orçamento estadual para saúde mental é destaque em encontro promovido pelo TCE

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A ampliação do financiamento do Governo do Estado para os serviços de saúde mental em Mato Grosso foi destaque na abertura do Encontro de Saúde Mental, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) nesta quinta-feira (19.09). O evento foi uma oportunidade para debater melhorias para a rede pública de saúde do Estado e dos Municípios.

Atualmente, está previsto o orçamento de R$ 87 milhões para saúde mental em até quatro anos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), sendo cerca de R$ 20 milhões para cada ano. Antes, o valor previsto para a área era de aproximadamente R$ 1,3 milhão por ano.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo, o grande incremento no financiamento possibilita a ampliação e estruturação da rede de saúde mental em Mato Grosso.

“Existe uma perspectiva para 2025 de ampliação, justamente porque houve uma melhora significativa nos valores e no financiamento desse serviço, então a ampliação estrutural também precisa ser significativa. A saúde mental é um grande desafio, daí a importância dessa questão transversal, interdisciplinar, ser abordada por todos – executivo, legislativo e judiciário –, cada um dentro do seu papel”, disse o gestor, ao parabenizar a iniciativa do Tribunal.

O deputado estadual Carlos Avallone, que mediou junto ao Governo a ampliação do financiamento para a saúde mental em Mato Grosso, destacou a disposição da gestão estadual em fazer a ampliação do orçamento.

“Nós fizemos uma apresentação para o governador Mauro Mendes, depois de um ano de estudos, trabalhos, do que se precisava fazer. Depois da reunião, o governador falou: ‘aprovado’. Pode colocar R$ 80 milhões de emendas no PPA [Plano Plurianual], R$ 20 milhões por ano. Ninguém pôs uma dificuldade, foi uma coisa impressionante. Estamos preparados para essa união de esforços e nós já estamos executando, neste ano, os primeiros 20 milhões”, declarou.

O presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE, o conselheiro Guilherme Maluf, também enfatizou a importância do orçamento para a execução de políticas públicas mais efetivas na área da saúde mental.

“Precisamos de orçamento, focar desde o orçamento municipal ao federal, não só o estadual. Tem que ser ressaltada essa iniciativa do Avallone e do governador Mauro Mendes, que entendeu a necessidade de termos esse investimento na Saúde Mental. Esse Tribunal vai acompanhar e monitorar todas as execuções de políticas públicas em todas as áreas e essa é uma área crítica”, avaliou.

Também participaram do evento a vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Erotides Kneip, o promotor de justiça da 7ª Promotoria de Justiça Cível, Milton Mattos, além de demais representantes do Ministério Público, do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e da sociedade civil.

Fonte: Governo MT – MT

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