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Estudantes da USP entram em greve e fazem ato em frente à reitoria

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Os estudantes da Universidade de São Paulo entraram em greve nesta quinta-feira (21) e, em frente à reitoria, pediram a contratação de professores, a permanência estudantil na universidade com o auxílio das bolsas e a reformulação das políticas para a permanência dos alunos. Os funcionários da instituição também aderiram ao movimento.

“A pauta central é pela contratação de mais professores. Algumas unidades, institutos, faculdades e cursos estão em situação precária. Nós precisamos repor, não para chegar ao patamar ideal, mas só para repor as perdas que tivemos nos últimos nove anos, que chegam a, pelo menos, 100 professores””, disse Mandi Coelho, uma das diretoras do Centro Acadêmico de Letras.  

Em reunião entre representantes dos estudantes e da reitoria, ficou combinado novo encontro para até o dia 28, nos moldes de mesa de negociação, para tratar de todos os temas reivindicados pelos alunos.  

Melhores condições de trabalho

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Reinaldo Santos de Souza, disse os funcionários estão mobilizados por melhores condições de trabalho e pela renovação do acordo coletivo. “A questão do nosso acordo coletivo está ligada à organização e condições de trabalho, principalmente pelo acúmulo de horas que temos de compensação no final do ano”, afirmou. 

Segundo Souza, os funcionários decidiram se juntar aos estudantes, já que as pautas são interligadas. “Um dos problemas mais graves é a falta de funcionários e a necessidade de contratação. Perdemos, desde 2014 até agora, cerca de 4 mil funcionários na USP. Se tínhamos mais de 17 mil, hoje temos aproximadamente 13 mil funcionários”, afirmou o diretor. 

Reitoria

Por meio de nota, a reitoria informou que, em 2022, a universidade disponibilizou 879 vagas para a contratação de professores para a universidade. As vagas foram concedidas a partir das demandas apresentadas pelas próprias unidades. No caso da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas foram concedidas 70 vagas. “Importante ressaltar que cabe às unidades realizarem os concursos públicos para essas contratações”, diz a nota. 

Em relação à permanência estudantil em 2023, a USP mudou sua política de auxílio. Os investimentos na área tiveram aumento de 58%. Ao todo, a USP investe R$ 188 milhões em ações voltadas a estudantes de graduação e de pós-graduação com necessidades socioeconômicas.

Segundo a reitoria, o valor do auxílio aumentou de R$ 500,00 para R$ 800,00, sendo que os beneficiados com vaga no Conjunto Residencial da USP (Crusp) passaram a receber auxílio adicional de R$ 300,00. 

“Além disso, os auxílios têm vigência durante todo o curso e todos os alunos têm direito à gratuidade nos restaurantes universitários. Por fim, foram concedidos, pela primeira vez, auxílios também para discentes de pós-graduação.  A USP distribuiu, neste ano, 15 mil auxílios”, informou a reitoria. 

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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