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POLÍTICA

Assembleia Legislativa aprova requerimento de audiência que vai discutir o Parque Novo Mato Grosso

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Em sessão ordinária nesta quarta-feira (20), os deputados estaduais aprovaram o Requerimento nº 726/23, de autoria do deputado Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa, propondo a realização de uma audiência pública para debater a construção do Parque Novo Mato Grosso, pelo Governo do Estado, na MT-251, em Cuiabá. Botelho quer debater a importância do Parque Novo Mato Grosso, os impactos da obra em Cuiabá, diagnóstico de gestão, plano de ações e investimentos.

Em discussão da matéria no Grande Expediente, o presidente da Assembleia Legislativa argumentou que os deputados, em nenhum momento, foram informados sobre a construção do Parque Novo Mato Grosso.

“Não lembro dessa discussão ter passado por aqui, nem como está sendo feito ou como vai funcionar. Um parque desse porte não ter passado por aqui e discutido com os deputados é, no mínimo, falta de consideração com a Assembleia Legislativa. Se um cidadão perguntar a um deputado como vai funcionar o novo parque, ele dirá: não sei! Não tem lógica a Assembleia não saber”, disse Botelho na tribuna.

Segundo o parlamentar, “esse requerimento é para poder discutir e buscar sabermos o que está sendo feito. Parece que tem recurso público e privado. A gente não sabe nada, qual o impacto disso na economia de Cuiabá. Precisamos debater essa questão e peço o apoio dos colegas para a audiência pública proposta”, disse.

Conforme o deputado Eduardo Botelho, a proposição de políticas públicas é uma prerrogativa dos deputados e não de técnicos governamentais. “Quem tem que propor políticas públicas é quem tem mandato. Os deputados é que têm mandato, eles que devem apresentar. Deputado foi eleito para isso, mas aqui parece que não, que são os técnicos que decidem. Ora, técnico não foi votado, quem foi votado está aqui dentro do plenário”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa.

Eduardo Botelho também cobrou um posicionamento diferenciado por parte do líder de governo na ALMT, deputado Dilmar Dal Bosco (União) e do vice-líder, deputado Beto Dois a Um, para que cobrem mais respeito do Governo do Estado com o Parlamento estadual. 

“Os líderes do governo precisam começar a ver essas coisas, pois antes de serem líderes, são deputados”, destacou o parlamentar.

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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