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MATO GROSSO

Arena Pantanal se prepara para receber jogo da seleção brasileira

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Contagem regressiva para o jogo Brasil x Venezuela, que acontece em menos de 30 dias, na Arena Pantanal em Cuiabá. Essa é a primeira vez que o Estado recebe um jogo oficial da seleção brasileira, e para proporcionar um grande espetáculo para a população Mato-grossense, a equipe da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) está trabalhando intensamente.

A limpeza da membrana da fachada é uma das movimentações que já pode ser vista por quem passa pelo local.

“A membrana está um pouco mais evidente porque deu uma diferença, mas todas as melhorias e limpezas periódicas na Arena são constantes e contínuas, afinal, temos jogos do Cuiabá, por exemplo, durante todo o ano pela série A do Campeonato Brasileiro. É um trabalho que ninguém vê, mas as melhorias são realizadas rotineiramente de forma preventiva e corretiva”, afirma o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves.

Luzes artificiais que imitam a luz solar e ajudam a grama a desenvolver raiz e se fortalecer também foram implantadas pela atual gestão do Governo de Mato Grosso, além de um sistema integrado de videomonitoramento e a troca de capacitores dos refletores que garantiu aumento de 40% na luminosidade do campo.

Para que a bola role com perfeição é importante também que haja conservação recorrente do gramado. O engenheiro agrônomo João Paulo de Abreu da empresa World Sports, responsável pela manutenção do campo, detalha que os métodos adotados no período pós jogos são para evitar problemas com rolagem de bola e nivelamento de campo, ou lesões em jogadores.

“É rotina depois de toda partida realizarmos a limpeza do gramado e cobrirmos os buracos que podem vir a abrir. Além disso, a equipe da Arena realiza três vezes por semana o corte da grama, e as marcações das linhas de jogo são feitas antes de todo treino ou jogo”, destaca o engenheiro.

Considerando o atual período climático de baixa umidade, os cuidados estão sendo intensificados para preservar o estado do gramado, e por isso, os jogos dos campeonatos estaduais e treinamentos no local, no período de 10 de setembro a 12 de outubro, estão suspensos.

“Agora em setembro temos essa janela maior de recuperação entre os jogos, assim podemos seguir com a programação de adubações e pulverizações mais frequente e que estimulem o gramado a se desenvolver e estar na melhor condição possível para receber a partida”, explica o secretário.

Também estão no cronograma a manutenção dos geradores, mais reparos na rede elétrica e hidráulica, nos vestiários e na iluminação da área externa do complexo. Além disso, desde o ano passado, o estádio conta com uma equipe de 100 trabalhadores que realizam serviços de limpeza contínua dos espaços, incluindo arquibancadas.

Seleção canarinho em Cuiabá

Com investimentos do Governo do Estado em sua estrutura, a Arena Pantanal foi escolhida como palco do terceiro jogo do Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Após 21 anos sem receber a seleção masculina principal, a escolha aconteceu após visitas técnicas de equipes da CBF, em agosto, que analisaram todos os quesitos necessários para que o estádio pudesse receber pela primeira vez uma partida oficial.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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