O músico Rinaldo Amaral, o Mingau, da banda Ultraje a Rigor, teve a sedação retirada e está passando por um processo de “desmame” da ventilação mecânica. A informação foi divulgada neste domingo (17) pelo Hospital São Luiz, em São Paulo, onde o músico está internado desde o início de setembro.
O hospital informou, no entanto, que Mingau segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem despertar. Seu quadro clínico é considerado estável.
Mingau foi baleado na cabeça no dia 2 de setembro, quando passava de carro perto da Praça do Ovo, na Ilha das Cobras, em Paraty, na companhia de um amigo, que não foi atingido.
Nesta semana, a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) anunciou a prisão de mais uma pessoa suspeita de ter envolvimento na tentativa de homicídio contra o músico. Ela foi presa no dia 15 de setembro, na Ilha das Cobras. Um outro suspeito já havia sido preso pela PMRJ no dia 3 de setembro.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.