A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), completa 59 anos de atividade nesta sexta-feira (15.09), com atendimento a mais de 30 mil agricultores familiares tradicionais, assentados entre mulheres rurais, indígenas, pescadores, jovens e outros.
Em 2022, foram elaborados 1.353 projetos e financiados recursos na ordem de R$ 134,8 milhões para investimento e custeio de projetos elaborados pelos técnicos da Empaer e executados nos municípios.
O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, destacou os projetos para atender a agricultura familiar e os investimentos realizados pelo Governo do Estado, que permite o avanço do trabalho da instituição.
“A Empaer comemora 59 anos, melhorando os instrumentos de trabalho e oferecendo ações efetivas para os agricultores, bem como agilizando o atendimento em plataformas digitais. O Sistema de Acompanhamento e Gerenciamento das Atividades da Empaer (Sagae) possibilita armazenar dados dos produtores atendidos e analisar os resultados da assistência técnica quanto à melhoria produtiva e rentabilidade, além de registrar informações de eventos promovidos para capacitação e fomento”, afirmou Loffi.
Ele conta que, em 1977, o engenheiro agrônomo da empresa, Hortêncio Paro, foi responsável pelo primeiro dia de campo da soja em Mato Grosso, no município de Itiquira. A primeira cultivar que viabilizou a soja no Estado foi a IAC-2, lançada pela Empaer.
A Empaer é um órgão oficial do Governo do Estado e tem como missão gerar conhecimento, tecnologia e extensão para o desenvolvimento sustentável do meio rural com prioridade à agricultura familiar.
O presidente comentou que em 2022 foram realizados 115.696 atendimentos a 31.010 agricultores nas principais cadeias produtivas: pecuária de leite, café, fruticultura, olericultura, apicultura e outras.
A empresa arrecadou com o crédito rural o montante de R$ 1,7 milhão, por meio da elaboração de limite de crédito para atualização cadastral, elaboração e contratação de proposta de crédito rural.
Na área da pesquisa, estão sendo executadas as políticas públicas para atender os agricultores com informações e tecnologia para o cultivo de variedades adaptadas a nossa região.
No ano passado, foram implantadas 23 Unidades Experimentais de Pesquisa e Validação de Tecnologia, parceria com o Programa REM-MT, Programa Integra Zebu, cooperação com a empresa PB Leiner, para avaliar o uso agrícola do resíduo de gelatina em culturas da agricultura familiar.
Foram realizadas mais de 50 mil análises de solos e laboratoriais disponibilizadas para 2.263 agricultores de 129 municípios. Na produção de mudas de espécies nativas somente na região sul e Vale do Rio Cuiabá produziram em torno de 350 mil mudas para reflorestamento de áreas degradadas, matas ciliares, nascentes de rios, arborização e outras.
De acordo com o presidente, a Empaer disponibiliza os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa e Fomento Agropecuário aos agricultores familiares em 132 municípios, por meio de 129 escritórios municipais, três escritórios distritais, nove escritórios regionais, seis campos experimentais, quatro viveiros de produção, três centros regionais de pesquisa e um escritório central. Toda essa estrutura conta com uma força de trabalho de 408 funcionários.
“Nossos sinceros agradecimentos aos antigos extensionistas que contribuíram com o desenvolvimento da agricultura em nosso estado”, ressaltou.
Dois ex-servidores da Prefeitura de Rio Branco, em Mato Grosso, foram presos na manhã desta quinta-feira (07.11), em Poconé, transportando 20 Kg de cocaína em um veículo Honda City, na BR-070. A prisão ocorreu após fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que percebeu o veículo estacionado antes do posto policial.
Os envolvidos, M.J.P., de 61 anos, e E.C.P., de 47 anos, abordados pela PRF, mas a suspeita alegou que estava apenas vomitando pois havia passado mal. A polícia fez buscas no carro e encontrou a droga.
Em depoimento, o suspeito contou que ele e sua esposa foram exonerados da Prefeitura de Rio Branco (MT) e que ele trabalhava como motorista do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU).
Ele relatou que não recebeu nenhum dinheiro para praticar tráfico de drogas e que apenas fez isso porque estava sendo ameaçado de morte por conta de uma “situação” envolvendo um familiar seu.
As ameaças, conforme contou à PRF, eram feitas de números diferentes e um desses números exigiu que ele buscasse a droga em Curvelândia e entregasse em Cuiabá.