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MATO GROSSO

Fórum Regional reúne mais de 300 servidores em debate sobre aplicação de recursos públicos

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O Governo de Mato Grosso e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos promoveram, nesta quarta-feira (13.09), o 22° Fórum Regional de Fortalecimento da Rede de Parcerias – Etapa Mato Grosso, que reuniu que reuniu mais de 300 servidores e gestores estaduais, federais, municipais. O objetivo foi debater a captação e aplicação de recursos públicos, transferidos pela União para a execução de políticas públicas.

O evento ocorreu no Palácio Paiaguás, no Salão Nobre Cloves Vettorato, em Cuiabá, com a presença de representantes municipais, das secretarias estaduais, órgãos de controle federais e estaduais, além das organizações da sociedade civil.

O secretário adjunto da Receita Pública da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Fábio Pimenta, participou da abertura e destacou a importância do evento para o fortalecimento da governança e melhor utilização dos recursos públicos, transferidos pela União.

“Esse é um momento importante, de diálogo e fortalecimento da rede colaborativa. Essa integração é fundamental para que políticas públicas sejam entregues com eficiência, de forma que atendam às demandas do cidadão”.

Para o secretário de Gestão e Inovação, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Roberto Pojo, os fóruns regionais aumentam a capacidade do Estado e do Município utilizarem os recursos federais. De acordo com ele, cerca de R$ 270 milhões são transferidos pela União anualmente.

“O Fórum é uma iniciativa da Rede de Parcerias e Transferências da União com os estados e municípios. É uma construção conjunta que já tem 8 anos, então é algo que vem com objetivo de fazer com que o poder público aumente sua capacidade no gasto dos recursos que são transferidos e que precisam ser executados para a construção e entrega de políticas públicas”, explicou o secretário de Gestão e Inovação.

A captação e aplicação das transferências é viabilizada por meio de instrumentos como convênios, contratos de repasses, termos de parcerias, colaboração e fomento. Para que haja melhor compreensão dos instrumentos, a Rede de Parceiras capacita os atores envolvidos e promove reuniões de alinhamento para construção colaborativa de soluções e melhorias.

Segundo a diretora de Transferências e Parcerias da União, Regina Lemos de Andrade, a Rede de Parceiras está sempre disponível aos estados e municípios.

“A gente também convoca os municípios para participarem. Nós levamos ajuda e capacitação, tanto o Governo Federal, quanto a própria coordenadoria da Rede aqui no Estado, dentro da Secretaria de Fazenda. Estamos todos aqui trabalhando para a melhoria dos processos e, por consequência, dos serviços públicos”, afirmou.

Atualmente, a Rede de Parcerias conta com mais de 221 parceiros em todo país, como órgãos e entidades públicas e privadas. Em Mato Grosso, além do Governo do Estado, fazem parte da Rede de Parcerias a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT-23), o Ministério Público (MPMT), a Prefeitura de Cuiabá, bem como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal (CEF).

22º Fórum Regional de Fortalecimento da Rede de Parcerias

O 22º Fórum Regional de Fortalecimento da Rede de Parcerias, realizado por meio da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e da Diretoria de Transferências e Parcerias da União (DTPAR), ocorre entre os dias 11 e 15 de setembro, e conta com capacitações sobre o Transferegov.br e o Modelo de Governança e Gestão Pública – Gestaopublicagov.br, do Governo Federal.

A Agenda MROSC (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil) e uma reunião técnica e estratégica também ocorreram nesta semana, com participação dos membros da Rede de Parcerias.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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