O navio Ocean Explorer, ficou encalhado na última segunda-feira (11), em um trecho remoto da Groenlândia. O cruzeiro de luxo trasporta 206 tripulantes, e deverá ficar preso no local por mais alguns dias à espera do navio de resgate mais próximo.
O Ocean Explorer passava pelo trecho acidentado do Parque Nacional Nordeste da Groenlândia . Segundo o comunicado do Comando Conjunto do Ártico (JAC) da Dinamarca , o navio não conseguiu se desvencilhar do trecho. “Isso significa que a maré — que veio durante o dia — não deu a ajuda desejada para navegar”.
Não houve relato de feridos ou quaisquer danos implicados ao meio ambiente.
O navio de inspeção mais próximo que foi contatado foi o Knud Rasmussen. Ele foi destacado para ajudar o Ocean Explorer, mas deverá fazer uma viagem de mais de 2 mil quilômetros para chegar ao local. é esperado que ele consiga chegar ao cruzeiro de luxo por volta da manhã da próxima sexta-feira (15).
O comandante do Ártico , Brian Jensen, informou que assim que ficou entendido que o Ocean Explorer não se libertaria sozinho, foi enviado o navio para o resgate. “Assim que possível, também sobrevoaremos o local para obter novas imagens que nos ajudem a avaliar a situação no local”
O Comando do Ártico informou que está em contato com outros navios relevantes que possam auxiliar no resgate. Eles ainda informaram que o Ocean Explorer poderia flutuar em maré alta, mas que o Knud Rasmussen ajudaria caso isso não ocorresse. “Não importa o que aconteça, o mais importante para nós é que todos estejam seguros”, diz Jensen.
A Aurora Expeditions é a responsável pelo Ocean Explorer. A empresa australiana afirma no site que a embarcação foi “construída especificamente para viagens de expedição aos destinos mais remotos do mundo”.
O Governo da Gronelândia, a Autoridade Marítima Dinamarquesa e o Conselho Dinamarquês de Investigação de Acidentes foram reportados sobre o encalhe.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.