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MATO GROSSO

Ecoponto promove conscientização ambiental e social no Poder Judiciário

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Implantado inicialmente como um projeto piloto do Núcleo de Sustentabilidade do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o Ecoponto se tornou uma ferramenta de conscientização ambiental e social. O local possibilita que magistrados, servidores e outras pessoas que circulam pela sede do Poder Judiciário, em Cuiabá, descartem de forma adequada óleo de cozinha, lixo eletrônico, pilhas e baterias, frascos de desodorante aerossol e instrumentos de escrita (canetas, lápis e lapiseiras).
 
Conforme ressalta a assessora de Sustentabilidade do órgão, Elaine Alonso, o descarte adequado de cada tipo de resíduo foi possibilitado através de diversas parcerias firmadas entre o judiciário e empresas especializadas, organizações não-governamentais e sociedade civil organizada. “Cada parceiro é responsável pela coleta de um tipo de item, e realizam conforme os recipientes de armazenamento vão atingindo a capacidade máxima”, explica.
 
O óleo de cozinha é recolhido pela empresa Teoria Verde, que também possui postos de coleta em alguns supermercados da capital. O projeto Lunar, que resgata e cuida de animais abandonados, coleta os frascos de aerossol. As pilhas e baterias são recebidas pelo banco Sicoob, que já possui contrato com uma empresa para realizar o descarte adequado para esse tipo específico de produto. Já o material de escrita é retirado pela empresa Terracycle, que encaminha o material para o programa de logística reversa da Faber-Castell.
 
A coleta dos materiais eletrônicos é feita pela empresa Eco Descarte, que faz uma triagem do que pode ser reaproveitado e encaminha para comercialização. Toda a renda é destinada ao Hospital do Câncer de Mato Grosso, conforme termo de cooperação técnica firmado em 2022 com a Associação Mato-grossense de Combate ao Câncer (AMCC).
 
O Núcleo de Sustentabilidade também mantém uma mobilização permanente junto aos magistrados e servidores, educando e conscientizando sobre os riscos que esses produtos oferecem ao meio ambiente e à saúde da comunidade. “O óleo de cozinha usado, além de ser responsável pelo entupimento do encanamento, encarece e dificulta o tratamento da água que chega à estação e, quando chega aos rios, pode contaminar o solo e ser responsável pela morte de peixes”, exemplifica a assessora.
 
A ideia colocada em prática na sede do TJ foi replicada para outras unidades judiciárias e hoje os ecopontos fazem parte do dia a dia de algumas comarcas do interior do estado, como Sinop. Atualmente, a unidade consegue dar destinação adequada a 90% dos seus resíduos, inclusive orgânicos.
 
O Núcleo presta o trabalho de assessoria e suporte às comarcas que manifestam interesse em implantar uma estação de coleta e na formação de uma rede logística entre cidades para viabilizar o descarte adequado. “Foi o caso da Comarca de Feliz Natal, que entrou em contato com a gente em busca de auxílio para descartar papel. Fizemos o intermédio e o material foi encaminhado para Sinop”, conta Elaine.
 
Consciência socioambiental – Diego Moura trabalha como recepcionista no Tribunal e revela que, antes da mobilização do Núcleo de Sustentabilidade, não sabia dos riscos que as pilhas e baterias ofereciam ao Meio Ambiente. “Antes eu descartava esse tipo de material no lixo de casa mesmo. Por conta da campanha, tomei conhecimento e trouxe as pilhas para descartar corretamente aqui”, disse.
 
A assessora da Diretoria-geral, Gabriela Franco, utilizou o Ecoponto para descartar pilhas e uma embalagem vazia de desodorante aerossol. Ela ressalta a facilidade que o Ecoponto proporciona. “É importante a gente sempre descartar de uma maneira consciente e ecológica. O Ecoponto é uma maneira fácil de descartar esses materiais que fazem mal ao Meio Ambiente”, reforça.
 
Para a recepcionista Geisielly de Alencar, é muito valioso o exemplo que o Poder Judiciário está dando com a instalação desse espaço. “É importante porque o Poder Judiciário tem uma grande visibilidade junto à população mato-grossense e também no país”, explica.
 
Giovana Serafim, que assessora a diretora-geral do TJ, Euzeni Paiva de Paula, conta que já utilizou o local para descartar pilhas e frascos de aerossol. Ela avalia positivamente a ideia de casar o cuidado com o meio ambiente e contribuição social. “Além de ser um movimento voltado para sustentabilidade, ainda ajuda o Projeto Lunar e o Hospital do Câncer”, acrescenta a servidora.
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Imagem em plano aberto do Ecoponto onde aparecem os tambores onde são depositados os itens para reciclagem. Foto 2: Assessora de Sustentabilidade do TJMT, Elaine Alonso, concede entrevista à TVJU sobre o Ecoponto. Ela usa blusa de gola alta na cor coral e os cabelos castanhos estão soltos sobre os ombros. Foto 3: Diego Moura concede entrevista. Elke usa terno e gravata pretos e uma camisa azul. Foto 4:  Gabriela Franco descarta frasco de aerossol. Ela usa um vestido verde-claro, tem cabelos compridos pretos e cacheados. Usa uma sandália de salto quadrado marrom.
 
Adellisses Magalhães/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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