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MATO GROSSO

MT Hemocentro realiza coleta de sangue e cadastro de voluntários no Dia Mundial do Doador de Medula Óssea

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O MT Hemocentro realizará coletas de sangue neste sábado (16.09), das 7h30 às 12h, em celebração ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, comemorado nessa data. O objetivo da ação é cadastrar novos doadores no Estado e, consequentemente, aumentar a chance de vida de quem aguarda pelo transplante no país.

O agendamento para a doação deve ser realizado por este link. Conforme a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, para se cadastrar como um doador voluntário, é necessário ter entre 18 e 35 anos, apresentar documento oficial com foto, não possuir doenças hematológicas ou neoplásicas e não ter doenças infecciosas ou do sistema imunológico.

Durante o cadastro no Hemocentro, é feita coleta de 5 ml de sangue. Após isso, o nome do doador é lançado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Depois, ele aguarda a convocação – que só ocorre após a compatibilidade com um receptor. É importante manter os dados de cadastro atualizados.

“A doação de medula óssea é um ato de solidariedade e pode ajudar pacientes que têm o transplante como única chance de cura. Se você quer e pode doar medula óssea, faça o seu cadastro junto ao MT Hemocentro e salve vidas”, enfatizou a diretora da unidade especializada.

A medula óssea é usada para o transplante em pacientes que são acometidos por doenças como aplasias de medula óssea, alguns tipos específicos de leucemia, câncer, anemias e linfomas (doença que surge quando as células do nosso sistema linfático sofrem transformações, inclusive cancerígenas).

Doação de sangue

Além de se cadastrar para ser doador de medula óssea, a população também poderá fazer doação de sangue.

“Estaremos abertos no sábado para cadastrar doadores voluntários de medula óssea e também para coletar sangue, pois seguimos na missão de salvar a vida das pessoas que estão hospitalizadas ou que precisam da bolsa de sangue para tratamento médico”, explica Gian.

Embora haja a necessidade de todos os tipos sanguíneos, no momento a maior carência é pelos tipos negativos A-, AB-, B- e O-, além do tipo O+.

O Ministério da Saúde recomenda que o doador compareça à unidade portando um documento oficial com foto, tenha mais de 51 quilos, esteja em bom estado de saúde e tenha uma alimentação saudável. Os candidatos precisam ter idades entre 16 e 69 anos, 11 meses e 29 dias e nunca devem doar sangue em jejum.

Homens podem fazer até quatro doações anuais, com intervalo de dois meses entre cada uma. Já as mulheres podem fazer três doações por ano, com um intervalo de três meses.

Em cada coleta é retirado um volume aproximado de até 450 ml de sangue. Recomenda-se, nas primeiras horas pós-doação, descanso e evitar atividade física e ingestão de bebida alcoólica.

Serviço

Além do link de agendamento, as doações podem ser agendadas por meio dos telefones (65) 3623-0044 (Ramal 221 e 222) e WhatsApp (65) 98433-0624. A sede do MT-Hemocentro está localizada na Rua 13 de Junho, nº 1.055, Centro Sul, Cuiabá.

O funcionamento regular da unidade ocorre de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 17h30.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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