Após 22 anos dos ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos , cinco réus ainda aguardam julgamento por suposto envolvimento no atentado. Eles estão presos em Guantánamo. Em 2007, todos eles confessaram o crime após anos sob tortura.
Devido às torturas, a defesa diz que as declarações não servem como provas. A acusação receia que elas sejam descartadas e os réus deixem de ser condenados à morte.
O caso pode ser resolvido se houver um acordo entre as partes, o que levaria os envolvidos a assumirem a culpa em troca de prisão perpétua, ao invés da pena de morte. A solução vem sido discutida nos últimos meses entre a Procuradoria e familiares das vítimas e sobreviventes.
Entretanto, alguns ainda exigem um julgamento que elucide melhor o que ocorreu em 11 de setembro , especialmente o papel do governo saudita.
Segundo o New York Times, na última semana, o presidente Joe Biden recusou um acordo com a defesa dos acusados. Eles enviaram ao mandatário norte-americano uma lista de condições que envolviam tratamento para distúrbios do sono, lesões cerebrais e problemas gastrointestinais, que os réus afirmam ser consequência dos anos em que foram torturados.
Um dos acusados ainda foi diagnosticado com estresse pós-traumático, que o impede de comparecer ao julgamento.
Depois de Osama Bin Laden, capturado no Paquistão e morto em maio de 2011 pelas forças norte-americanas, o principal nome é o de Khalid Shaikh Mohammed, de 58 anos, conhecido como KSM. Ele é acusado de ser o responsável por elaborar o ataque e ter supervisionado toda a operação.
Os demais réus são Walid bin Attash, de 45 anos, Mustafa al Hawsawi, de 55, Ramzi bin al-Shibh, 51, diagnosticado com estresse pós-traumático e Ammar al-Baluchi, de 46 anos.
O grupo é acusado de terrorismo, conspiração e assassinato de civis, entre outros crimes. O atentado aconteceu na manhã de 11 de setembro de 2001, quando 19 terroristas sequestraram aviões comerciais e os lançaram contra o World Trade Center, causando a morte de 2.976 pessoas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.