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MATO GROSSO

“Cultura de integridade garante serviços públicos de melhor qualidade para o cidadão”, destaca controlador-geral

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O controlador-geral do Estado, Paulo Farias, afirmou que a valorização da cultura de integridade no Governo de Mato Grosso reflete em melhorias diretas para o cidadão, por meio de serviços públicos de melhor qualidade.

“Ao promover uma cultura de integridade, fortalecemos a ética e a transparência em nossa administração, o que, por sua vez, se traduz em uma gestão pública mais eficiente e confiável”, acrescentou.

Por meio da Controladoria Geral do Estado (CGE), o Governo lançou o programa Integridade MT, que visa mitigar riscos de desvio de conduta dos servidores, a fim de garantir melhorias nos serviços prestados.

“É fundamental compreender que o programa busca, também, garantir que os objetivos de Governo sejam alcançados, de forma eficaz e com eficiência, e, ao final, que o cidadão possa sentir a efetividade das políticas públicas, sem qualquer desvio de valores morais”, ressaltou o controlador.

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

O Governo de Mato Grosso lançou em julho deste ano o programa Integridade MT, com objetivo de mitigar os riscos de desvio de conduta entre servidores do Executivo. De que forma esse programa contribui para a melhoria dos serviços prestados à população?

Paulo Farias: O Programa Integridade MT desempenha um papel crucial na melhoria dos serviços prestados à população de diversas maneiras, porque resulta na criação de um ambiente íntegro, de relações saudáveis e respeitosas, o que naturalmente aumenta a confiança da população com o Governo. Ao promover uma cultura de integridade, fortalecemos a ética e a transparência em nossa administração, o que, por sua vez, se traduz em uma gestão pública mais eficiente e confiável. Isso significa que os recursos públicos são direcionados de forma mais eficaz, resultando em serviços de melhor qualidade para o cidadão.

O que é a cultura de integridade que o Estado quer fomentar com esse programa? E qual é o papel da Controladoria nesse processo de implantação?

Paulo Farias: É importante destacar que já existe uma cultura de integridade no Governo de Mato Grosso. A grande maioria dos servidores públicos estaduais procura fazer seu trabalho de forma correta e responsável. O que queremos com o programa é valorizar a cultura de integridade mediante o estabelecimento sistematizado ações de prevenção, detecção, punição e remediação em cada órgão e entidade estadual, de acordo com seus riscos. A ideia é trabalhar para que o ato de corrupção, fraude, desvio de conduta ou erro não aconteça. Mas, se acontecer, sermos capazes de detectar sua ocorrência, e, ao detectar, sermos céleres e efetivos na punição. Além disso, temos de instituir mecanismos para tratar o risco para que o evento não ocorra novamente. Nesse processo, a Controladoria desempenha um papel fundamental. Somos responsáveis por coordenar a implementação do programa, além de fornecer orientações, treinamento e suporte técnico aos órgãos envolvidos.

Como os secretários de Estado e gestores máximos dos órgãos e autarquias podem favorecer essa cultura de integridade no serviço público?

Paulo Farias: Nenhum programa de integridade será desenvolvido com excelência se não houver o envolvimento da alta gestão. Por isso, os dirigentes máximos dos órgãos e entidades têm um papel fundamental na promoção da cultura de integridade no serviço público. Eles devem demonstrar, na prática, comprometimento com os princípios éticos e integridade em suas ações e decisões, como exemplos a serem seguidos. Também devem comunicar de forma clara os valores e princípios da organização, ter diálogo aberto em todos os níveis da entidade, engajar os servidores a bons comportamentos no trabalho em alinhamento aos valores da secretaria e realizar o monitoramento contínuo do Programa de Integridade

E como é possível garantir a efetividade do programa junto aos servidores do Estado?

Paulo Farias: A efetividade do programa pode ser garantida por meio de uma série de medidas, como campanhas de conscientização, treinamento contínuo sobre ética, integridade, políticas e procedimentos internos, canais de denúncia seguros e políticas claras de consequências para condutas aplicadas. Temos convicção de que haverá adesão maciça do servidor. Todos desejam demonstrar para a sociedade que os servidores públicos são íntegros, que desenvolvem suas atividades com conduta ética e com respeito aos valores morais. O Programa Integridade MT é a oportunidade que faltava para que os servidores possam expressar isso.

Quando falamos em integridade, pensamos em grandes casos de corrupção, mas quais são os riscos inerentes à administração pública que podem ser mapeados no programa?

Paulo Farias: No Programa Integridade MT, mapeamos diversos riscos à administração pública, que vão além dos casos de corrupção. Isso inclui questões como nepotismo, conflito de interesses, uso indevido de recursos públicos, favorecimento indevido a empresas e falta de transparência nos processos de contratação, entre outros. O programa visa identificar esses riscos e já ter na manga medidas imediatas para tratá-los. Mas é fundamental compreender também que o programa busca garantir que os objetivos de governo sejam alcançados, de forma eficaz e com eficiência, e ao final o cidadão possa sentir a efetividade das políticas públicas, sem qualquer desvio de valores morais.

Como o agente de integridade dos órgãos deve atuar caso seja identificado algum desvio de conduta por parte do servidor? E é prevista alguma punição a esse servidor?

Paulo Farias: O agente de integridade é um servidor designado por cada secretário para coordenar a construção e implementação dos planos de integridade na sua pasta. A execução do plano em si é atribuição de cada setor competente por determinada ação proposta. Por isso, em caso de desvio de conduta de servidor, o agente de integridade até pode reportar o caso às instâncias competentes. Mas a apuração em si é de responsabilidade da CGE, da Unidade Setorial de Correição ou da Comissão de Ética, dependendo da ocorrência. Se a infração for considerada disciplinar, a punição pode variar de advertência à demissão, dependendo da conduta em questão. Mas não é isso o que queremos. O principal objetivo do Programa de Integridade é a prevenção. É dar todas as condições de orientação e treinamento aos servidores para que a infração ética ou funcional não ocorra.

Fonte: Governo MT – MT

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Seminário em Cuiabá reúne especialistas para debater recuperação e falência empresarial

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Estão abertas as inscrições para o 1º Seminário de Insolvência Empresarial de Mato Grosso, que ocorrerá no próximo dia 22 de novembro, em Cuiabá. Promovido pelo Instituto Brasileiro da Insolvência (Ibajud), em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) por meio da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (ESMAGIS-MT) e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), por meio da Escola Superior da Advocacia, o evento reunirá especialistas de renome nacional para discutir os desafios da recuperação e falência corporativa no Brasil.
 
O encontro é direcionado a advogados, juízes, promotores, contadores, administradores judiciais, leiloeiros, bem como empresários e estudantes das áreas de Direito e Administração. As inscrições são gratuitas, as vagas limitadas e haverá certificação para os participantes.
 
De acordo com a presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva, esse é um tema necessário e urgente de ser discutido. “O seminário é um espaço adequado para que especialistas no assunto e participantes discutam os melhores métodos disponíveis que possibilitem às empresas apostarem em prevenção e até mesmo para que possam sair mais fortalecidas dessas crises que atingem o mercado como um todo. Assim, os meios judiciais, que tratam de falências e recuperações, consideradas insolvências do mundo empresarial, precisam estar atualizados, com base na legislação, para atender às demandas.”
 
Segundo o coordenador acadêmico do Ibajud, Luigi Trindade, a programação inclui temas como o tratamento da crise do produtor rural; financiamentos, DIP e Fundos de Investimentos do Agro; créditos sujeitos ou não na recuperação judicial; aspectos práticos da função do administrador judicial e jurisprudências na recuperação judicial de produtor rural.
 
O evento marcará o pré-lançamento da segunda edição do Anuário Brasileiro da Insolvência – IBAJUD 2025/2026. A obra, com dados atualizados sobre o panorama jurídico e econômico do setor, reúne análises aprofundadas dos principais agentes corporativos em reestruturações, recuperações, dívidas e falências, tornando-se ferramenta indispensável para a tomada de decisões dos profissionais que atuam no campo da insolvência.
 
Breno Miranda, advogado mato-grossense e presidente do IBAJUD, destaca a importância de um debate aprofundado e da busca por soluções inovadoras para enfrentar os desafios da reestruturação empresarial em Mato Grosso. “A recuperação e a falência impactam todas as camadas da sociedade. No agro, setor vital para o país, os efeitos reverberam por toda a economia, influenciando desde a indústria de insumos até o comércio e serviços. Por isso, é essencial discutir e desenvolver estratégias específicas que atendam às particularidades dos produtores rurais, ajudando a manter sua viabilidade econômica e garantindo a continuidade da produção agrícola”, desta Miranda.
 
“Vamos examinar as estratégias e medidas utilizadas para superar as dificuldades financeiras dos produtores rurais, a jurisprudência relacionada à recuperação judicial no agronegócio, além de aspectos essenciais para a reestruturação financeira no setor agrícola”, afirma Luiz Alexandre Cristaldo, diretor administrativo do Instituto.
 
A organização é conduzida por Luigi Trindade, coordenador acadêmico do IBAJUD; Jorge Campos, diretor institucional; e dos embaixadores da entidade em Mato Grosso: Bruno Carvalho, de Cuiabá; Alex Tocantins, da região de Sinop; e Pedro Reis, de Rondonópolis. A iniciativa conta com o apoio da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (ESMAGIS-MT) e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT).
  
  
   
O seminário – O 1º Seminário de Insolvência Empresarial é uma iniciativa do IBAJUD – Instituto Brasileiro da Insolvência, que reúne renomados especialistas, acadêmicos e profissionais da área para um diálogo produtivo sobre o setor. Planejado para ocorrer em diversas regiões do Brasil, o evento tem como objetivo promover a troca de conhecimentos e discutir as últimas tendências e práticas emergentes do setor em todo o país.
  
Serviço – 1º Seminário de Insolvência Empresarial de Mato Grosso
 
Data: 22/11
Horário: 8h30 às 18h30.
 
Local: Auditório Espaço Justiça, Cultura e Arte Desembargador Gervásio Leite – Tribunal de Justiça
Endereço: Rua C, s/n Centro Político Administrativo – Cuiabá, MT
 
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 Descrição das imagens: Foto 1 – peça publicitária colorida onde aparece uma ponte, ilustrando um dos pontos turísticos de Cuiabá. Na lateral superior esquerda, os logos do Ibajud, Poder Judiciário, Escola dos Servidores e OAB. À direita, informação sobre data (22 de novembro) e horário (8h30 às 18h30). Na parte inferior direita, o nome do seminário e o local de realização (TJMT-Cuiabá). 
 
Lauri Peireira 
Assessor de Imprensa 
Instituto Brasileiro da Insolvência 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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