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Musk diz que evitou ataque ucraniano à tropas russas

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Elon Musk
Felipe Freitas

Elon Musk

O bilionário Elon Musk afirmou que atuou para evitar um ataque ucraniano à tropas russas no ano passado. Segundo o relato, ele teria negado um pedido de Kiev para que a Starlink, sua provedora de internet, ativasse o sinal no Mar Negro, perto da Crimeia, anexada a Moscou.

A Starlink está em operação na Ucrânia desde fevereiro de 2022, quando o país foi invadido pelo vizinho.

“Houve um pedido de emergência das autoridades governamentais (ucranianas) para ativar o Starlink até Sebastopol. A intenção óbvia era afundar a maior parte da frota russa” na área, escreveu Musk na sua plataforma X, que se chamava Twitter. Sebastopol é a base da frota russa do Mar Negro na Crimeia, uma península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.

“Se tivesse concordado com o pedido, a SpaceX teria sido explicitamente cúmplice de um grande ato de guerra e de uma escalada do conflito”, disse Musk.

Musk deu a declaração em resposta a uma publicação de Walter Isaacson, escritor da biografia do bilionário.

Isaacson escreveu que Musk “conversou com o embaixador russo nos Estados Unidos”, que “lhe disse explicitamente que um ataque ucraniano na Crimeia desencadearia uma resposta nuclear russa”.

Musk teria ordenado a seus engenheiros para que eles desligassem a internet num raio de 100 km da costa da Crimeia. Os drones ucranianos ao se aproximar da base russa em Sebastopol perderam o conexão e afundaram “inofensivamente”, segundo Isaacson.

Em outra postagem de quinta-feira, Musk deu outra versão. “As regiões Starlink mencionadas não foram ativadas. A SpaceX não desativou nada”, disse ele. Além disso, o fundador da Tesla opinou que “as duas partes deveriam concordar com uma trégua. A cada dia que passa, mais jovens ucranianos e russos morrem para ganhar e perder pequenas porções de território, com as fronteiras praticamente imóveis. perdendo a vida”.

O ex-presidente da Rússia e alto funcionário de segurança, Dmitry Medvedev, em resposta aos detalhes do incidente por Isaacson, elogiou Musk.

“(Musk) estava preocupado com um ataque nuclear retaliatório”, postou Medvedev na X quinta-feira. “Se o que Isaacson escreveu em seu livro for verdade, então parece que Musk é a última mente adequada na América do Norte. Ou, pelo menos, na América de gênero neutro, ele é quem tem coragem.”


Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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