O Ministério da Defesa da Romênia confirmou que o país foi atingido por destroços de um drone lançado pelas Forças Armadas russas durante bombardeio em porto ucraniano.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano denunciou, na última segunda-feira, a queda de um drone em território romeno. O porto ucraniano de Izmail, atacado por forças russas nesta semana, fica a poucos metros da fronteira com a Romênia, mas nos últimos dois dias as autoridades negaram que o país tenha sido atingido.
Em entrevista à CNN, o senador romeno Angel Tilvar acabou confirmando que partes do drone foram encontradas, mas garantiu que não houve ameaça militar. O posicionamento de Tilvar é uma forma de conter uma possível expansão do conflito entre Rússia e Ucrânia nos países fronteiriços.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.