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MATO GROSSO

Chapada dos Guimarães recebe Corregedoria Participativa nesta quarta-feira

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A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT) levará o Programa Corregedoria Participativa a Chapada dos Guimarães (62 km da Capital) nesta quarta-feira (06). Sob a liderança do corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, o propósito da comitiva é aproximar o Poder Judiciário do Estado da sociedade civil e dos seus jurisdicionados.
 
O Programa Corregedoria Participativa busca, principalmente, fortalecer os vínculos entre o Poder Judiciário e a comunidade, fomentando a transparência e a participação cidadã nas atividades judiciais. A iniciativa visa garantir uma Justiça mais acessível e eficiente, considerando as especificidades e demandas de cada comarca.
 
A comitiva ainda é composta pelos juízes-auxiliares Christiane da Costa Marques Neves e Emerson Cajango. A magistrada acompanha o corregedor nas reuniões institucionais com o prefeito municipal, Osmar Froner, promotora Solange Linhares e o defensor público, Willian Zuqueti. Christiane da Costa Marques Neves ainda cumpre agenda na Delegacia de Chapada, com o delegado, Marlon Conceição de Luz, visita o Ten Cel PM Lupércio Cabral Santos, na 1ª Companhia Independente de Polícia Militar e a Casa de Acolhimento “Lar Alana Celine”.
 
A interação direta com os representantes da comunidade é vista como uma oportunidade para identificar desafios, compartilhar conhecimentos e reconhecer boas práticas que possam ser replicadas em outras comarcas.
 
Paralelamente, o juiz-auxiliar Emerson Cajango, conduzirá correições nas unidades judiciais da comarca atendendo à determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Este trabalho de correição in loco já soma 30 comarcas e 111 unidades correicionadas, desde o início da gestão do desembargador Juvenal.
 
A programação da visita inclui também momentos com o público interno, como reuniões com servidores e magistrados, palestra sobre Gestão de Gabinete ministrada pelo juiz Emerson Cajango e a foto oficial da comitiva da CGJ-MT junto com servidores e juízes de Chapada registrada em frente ao prédio do Fórum. Essa série de encontros e reuniões visam a promoção de um diálogo construtivo entre o Poder Judiciário e a comunidade de Chapada dos Guimarães.
 
Abaixo a agenda desta edição:
 
8h: Foto Oficial em frente ao prédio do Fórum – Magistrados e servidores, com membros da Comitiva
 
8h30: Reunião com Servidores e Magistrado(a)
 
9h: Palestra do Emerson Cajango – Gestão de Gabinete
 
11h: Reunião com Prefeito Municipal – Osmar Froner – Local: Prefeitura Municipal
 
14h: Reunião com MP – Solange Linhares – Local: Sede da promotoria
 
15h: Reunião com Membros da Defensoria Pública Dr. Willian Zuqueti – Local: Sede da defensoria
 
16h: Reunião com Membros da OAB – Local: Fórum da Chapada
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Logo do Programa Corregedoria Participativa. A imagem tem uma bússola dourada ao centro, rodeada por mãos de diversas etnias.
 
Alcione dos Anjos Assessoria de Comunicação da CGJ-MT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Mutirão de Conciliação estabelece recomposição de 9,9 mil hectares

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A 5ª edição do Mutirão da Conciliação Ambiental registrou excelentes resultados em relação à recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (ARL) com a celebração de 136 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). Assim que cumpridos, os acordos resultarão na recomposição de 9.908,98390 hectares no estado, o que significa a recuperação de área desmatada equivalente a quase 14 campos de futebol, com vegetação nativa.

Realizado de 30 de setembro a 4 de outubro no Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, o Mutirão Ambiental teve o objetivo de promover a autocomposição nas esferas administrativa, cível e criminal em processos ambientais, bem como recuperar áreas degradadas em Mato Grosso. A iniciativa é uma parceria do Ministério Público Estadual (MPMT), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Polícia Judiciária Civil (PJC) e o Tribunal de Justiça (TJMT), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

Ao todo, foram realizadas 311 audiências, resultando em 44% dos processos conciliados, 29% não conciliados, 25% de audiências não realizadas em razão do não comparecimento das partes e 2% suspensas. Os acordos celebrados resultarão também na reposição florestal de 5.279,14830 hectares e na recuperação de, aproximadamente, R$ 17,2 milhões pela Sema-MT, R$ 6,5 milhões pelo MPMT e R$ 292 mil pela PJC.

As audiências foram realizadas simultaneamente em oito salas e acompanhadas pessoalmente pelos promotores de Justiça que atuam na defesa do Meio Ambiente na capital, Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, Carlos Eduardo Silva, Joelson de Campos Maciel e Maria Fernanda Corrêa da Costa, que foi designada pela administração superior do MPMT para coordenar os trabalhos. Além disso, como uma inovação desta edição, elas foram acompanhadas virtualmente pelos promotores de Justiça do interior responsáveis pelas ações de origem.

Nova Maringá – No decorrer do mutirão, um produtor rural celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPMT e se comprometeu a regularizar três imóveis, localizados no município de Nova Maringá (a 381km da capital), mediante a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Programa de Regularização Ambiental (PRA), assim como a promover a reposição florestal obrigatória em razão dos desmates ocorridos.

A autocomposição colocou fim em três ações civis públicas (ACPs) que estavam em andamento, visando à regularização ambiental dos imóveis rurais e à reparação integral dos danos ambientais, contribuindo para a redução do estoque de processos em trâmite no Sistema de Justiça. O acordo resultará ainda no pagamento de R$ 987.087,48 a título de indenização civil. Esse montante será destinado a quatro instituições, por meio de projetos cadastrados no Banco de Projetos e Entidades (Bapre).

De acordo com o TAC, o compromissário promoverá a regularização ambiental dos imóveis Fazenda Santa Maria, Fazenda Catarina e Fazenda Corbélia II no prazo de 120 dias. Após a validação dos CARs, caso existam passivos ambientais, o fazendeiro deverá apresentar os Projetos de Recuperação de Área Degradada (Pradas) e executá-los de acordo com o cronograma aprovado.

O fazendeiro se comprometeu também a não exercer qualquer atividade nas áreas objeto de desmatamento ilegal, mantendo o local isolado até a regularização dos imóveis rurais; a apresentar ao MPMT Autorização Provisória de Funcionamento (APF) da atividade exercida nos imóveis, no prazo de 90 dias; e a não promover supressão de vegetação nativa, restauração campestre, limpeza de área ou queima sem autorização do órgão ambiental competente.

Crédito da Imagem – SEMA-MT | Divulgação

Fonte: Ministério Público MT – MT

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