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MATO GROSSO

Presidente do Tribunal de Justiça é homenageada com a mais alta honraria da Polícia Militar

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Na noite da última segunda-feira (04), vários membros do Poder Judiciário de Mato Grosso foram homenageados pela Polícia Militar com a medalha “Homens do Mato”, a maior honraria concedida pela instituição. A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Clarice Claudino da Silva, foi uma das 80 homenageadas pela PM, ela foi representada pelo juiz auxiliar da Presidência Tulio Duailibi.
 
Além da desembargadora Clarice, a desembargadora Serly Marcondes, atual vice-presidente e corregedora do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso também foi homenageada, ambas receberam a medalha grau Grande Oficial.
 
“É uma demonstração que a Polícia Militar, assim como o Poder Judiciário, são integrantes do sistema de segurança e revelam essa parceria estratégica de respeito, de colaboração e de cooperação institucional, onde a atuação harmoniosa entre as instituições permite levar para a sociedade uma segurança maior, atingindo a pacificação social que faz parte da nossa atividade fim que é oferecer segurança e paz para a sociedade”, disse o juiz Tulio Duailibi.
 
A desembargadora Serly Marcondes ficou lisonjeada com a homenagem recebida. “É uma honra sem fim receber esta medalha. Porque as nossas instituições trabalham em parceria em prol da sociedade, e eu ser reconhecida pela Polícia Militar nessa condição de desembargadora é um orgulho imenso”, declarou.
 
O juiz de direito Jamilson Haddad também foi homenageado e recebeu a medalha grau Oficial. A solenidade marcou as comemorações dos 188 anos da Polícia Militar.
 
O coronel Alexandre Mendes, atual comandante-geral da Polícia Militar, destacou a importância e a parceria entre as instituições desde a fundação da PM. “Nós temos um respeito muito grande pelos membros do Poder Judiciário e já homenageamos vários desembargadores e magistrados com esta honraria tão especial. Hoje, nós temos muito respeito, carinho e confiança pelo Poder Judiciário e desejamos, cada vez mais, trabalhar em conjunto para que a população mato-grossense possa ter uma segurança pública mais presente e de qualidade”, afirmou o comandante.
 
Sobre a medalha – A medalha “Homens do Mato” leva o nome da primeira estrutura de polícia do Estado de Mato Grosso e homenageia autoridades civis e militares com ações e méritos relevantes em contribuição à história da Polícia Militar e segurança pública do estado.
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Juiz Tulio Duailibi recebe a medalha. Ele está acompanhado de um policial militar que arruma a medalha em seu peito, enquanto outra policial fixa a medalha ao redor de seu pescoço. Foto 2: Desembargadora Serly recebe medalha. Na foto, uma policial militar sorri e para a desembargadora e segura em seus ombros enquanto outra policial fixa a medalha ao redor do pescoço da desembargadora. A desembargadora é uma mulher de cabelos loiros, na altura dos ombros, ela usa óculos dourado redondo e está maquiada. A policial tem cabelos escuros, presos em um coque e está usando o fardamento para solenidades.
 
Laura Meireles/ Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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