A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) deve ouvir, nesta segunda-feira (4), o general Carlos José Assunção Penteado, ex-secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A oitiva está marcada para começar às 10h.
Ele era responsável pela segurança do local. Membros do GSI chegaram a dizer que receberam ordens de Penteado para que os invasores fossem retirados do Planalto, mas sem serem presos.
Ele foi exonerado em janeiro deste ano e substituído pelo também general Ricardo José Nigri.
Quando o ex-chefe do GSI Gonçalves Dias prestou depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, ele mencionou Penteado, dizendo que o general sinalizou que tudo estava “normal” por volta das 14h daquele dia.
“Por volta das 14h, eu estava inquieto e preocupado, decidi ligar para o general Penteado”, disse Gonçalves Dias. “O general Penteado me disse que estava ‘tudo normal’, que estava ‘tudo tranquilo’, e que eu não precisava ir ao Palácio do Planalto. Porém, permaneci inquieto e decidi ir até o Palácio.”
Na última quinta-feira (31), a CPI divulgou o cronograma com as próximas oitivas. Confira:
14 de setembro – Valter Delgatti Neto;
21 de setembro – Coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra;
28 de setembro – Ana Priscila Azevedo;
5 de outubro – Major Cláudio Mendes dos Santos;
9 de outubro – Capitão José Eduardo Natale de Paula Pereira;
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.