Uma grávida negra de 21 anos chamada Ta’Kiya Young foi assassinada por policiais brancos de Columbus, no estado de Ohio, nos Estados Unidos, gerando protestos pelo país e uma investigação do Bureau de Investigação Criminal sobre o uso de força letal pela polícia. A jovem foi morta na semana passada, mas as imagens de seu assassinato foram divulgadas na sexta-feira (1º).
Ta’Kiya estava dentro de seu carro quando foi alvejada por um dos policiais que estavam no estacionamento de um supermercado, ajudando uma outra mulher que estava trancada para fora de seu carro, quando um funcionário disse aos policiais que a jovem havia furtado bebidas do estabelecimento.
Um policial bateu na janela do carro pedindo que a jovem gestante saísse do carro, falando “Eles disseram que você roubou coisas. Não vá embora”, enquanto Ta’Kiya permaneceu atrás do volante afirmando não ter roubado nada.
Um segundo policial foi para a frente do carro ordenando que ela saísse do veículo, sacando a arma quando a gestante virou o volante na tentativa de sair da vaga do estacionamento.
Quando ela avançou com o carro, o policial atirou no pára-brisa atingindo a jovem, que por estar ferida, colidiu com a parede. Ta’Kiya chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.
Diante das imagens da morte da jovem, movimentos sociais de defesa dos direitos civis dos Estados Unidos pedem a responsabilização dos policiais que a abordaram.
De acordo com os familiares da jovem, a morte de Ta’Kiya não foi apenas evitável “mas também um grave abuso de poder e autoridade”. Ta’Kiya vivia em Columbus, sonhava ser assistente social e deixou dois filhos, um menino de 3 e outro de 6 anos, além de estar grávida, com o parto previsto para o mês de novembro.
“Como se a dor de perder Ta’Kiya não fosse suficiente, agora temos que lidar com o fato de que sua filha ainda não nascida também foi privada de sua vida neste ato odioso”, disse o comunicado da família.
Segundo o chefe da polícia de Blendon, John Belford, chamou a morte de Ta’Kiya de “uma tragédia em nossa comunidade”. Ele disse ainda que colocou os dois policiais envolvidos na morte da jovem em licença administrativa remunerada, mas o policial que não atirou em Ta’Kiya retornou ao serviço.
Os nomes dos oficiais não foram divulgados, porque de acordo com o chefe da polícia, os policiais também seriam “possíveis vítimas de crime” que não podem ter suas identidades reveladas sem autorização judicial.Sobre o policial que matou Ta’Kiya, Belford afirma que ele foi “vítima de tentativa de agressão veicular”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.