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BRASIL

O Brasil e os Brics

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Cesário Melantonio Neto
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Cesário Melantonio Neto

Com a entrada de Argentina, Egito, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, e Etiópia, os Brics se expandem fortemente no oriente médio. Será uma nova oportunidade para o Brasil retomar o espaço perdido nessa região.

No governo anterior, nenhuma grande iniciativa foi tomada para uma maior aproximação com os países islâmicos.

Etiópia sede da união africana, igualmente nos faz lembrar que perdemos influência no continente africano.

A visita do presidente Lula a África aponta para uma retomada de nosso relacionamento diplomático com essa importante região.

A adesão da Argentina foi muito por influência brasileira. Certamente os Estados Unidos e a Europa devem estar atentos a essas mudanças geopolíticas que atingem seus interesses vitais.

Países como Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, antes da órbita norte-americana, se deslocam em direção a um novo agrupamento por importante escolha diplomática surpreendente.

Irã, pela superfície, população e podereconômico agrega mais um fator de peso aos Brics.

Eventuais temores pelos riscos da expansão do bloco, creio, serão superados pelas vantagens das adesões. A relação custo-benefício será certamente positiva para o chamado Sul Global.

Estamos a entrar em um mundo multipolar e o Brasil terá um papel importante a desempenhar diplomaticamente na nova ordem mundial.

Com a presidência do G20 a partir de dezembro, o governo brasileiro terá um novo instrumento em mãos para retomar o espaço perdido no panorama internacional.

As próximas e prováveis viagens presidenciais ao México e Cuba estão inscritas neste esforço de reaproximação também com o nosso entorno geográfico, a América Latina.

O Brasil tem de preparar-se para conviver com as novas tensões internacionais sem acirramento. Os chineses não esperam do Brasil aliança, mas sim concordância em certos pontos. E os americanos também em mais pontos. Temos o benefício de estarmos suficientemente longe dos principais focos de tensão mundial.

O mundo não é composto por pessoas iguais, mas sim por culturas diferentes, e a grande vantagem é permitir que haja uma certa convivência entre elas.

Os Brics ampliados vão ser um novo ponto focal para o diálogo de culturas, civilizações e até religiões além do seu principal componente político e econômico.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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