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Incêndio em prédio de Joanesburgo deixa ao menos 73 mortos

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Dezenas de pessoas morreram durante a noite quando um incêndio destruiu um bloco de apartamentos abandonado em Johanesburgo, ocupado por pessoas em situação de rua, disseram autoridades e a mídia local nesta quinta-feira (31), enquanto pessoas seguem sendo retiradas do prédio.

Segundo autoridades municipais, ao menos 73 pessoas morreram e 43 ficaram feridas, em uma das piores tragédias da África do Sul de que se tem memória.

O incêndio, cuja causa está sendo investigada, começou por volta da 1h30 da manhã, horário local (20h30 de quarta-feira, no horário de Brasília), disse o porta-voz de Gerenciamento de Emergências de Johanesburgo, Robert Mulaudzi.

Às 10h (5h em Brasília), o prédio de cinco andares ainda estava em chamas, grande parte dele coberto de fuligem, enquanto os serviços de emergência se reuniam em torno dele e corpos jaziam cobertos em uma rua próxima, disse um repórter da Reuters.

Segundo Mulaudzi, o número de mortos deve continuar a subir. Pelo menos sete das vítimas eram crianças, a mais nova com 1 ano. Os feridos no incêndio estão recebendo tratamento em “vários centros de saúde”, afirmou.

O porta-voz explicou que o edifício na esquina das ruas Albert e Delvers, era um “alojamento informal” para onde pessoas em situação de rua tinham se mudado. “Instalaram-se nesse prédio sem acordos de arrendamento”.

Os prédios abandonados e destruídos na região são comuns e muitas vezes ocupados por pessoas que procuram desesperadamente alguma forma de alojamento. As autoridades municipais referem-se a estes espaços como “edifícios sequestrados”.

Mulaudzi argumentou que o desconhecimento de quantas pessoas estariam no interior do prédio dificulta o resgate.

“Em todos os andares havia muitos moradores informais e aqueles que tentavam sair ficaram presos por causa das estruturas entre os pisos”, declarou. “Informamos as pessoas que estão no local à procura de familiares que a possibilidade de os encontrar vivos são muito pequenas”, disse ainda Mulaudzi.

Testemunhas descrevem que o prédio estaria abrigando perto de 200 pessoas.

“O prédio era densamente habitado. Os serviços de emergência disseram que não havia regulamentos dentro do edífico. Também ouvimos as autoridades dizerem que o edifício deveria ter sido fechado”, avançou Fahmida Miller, correspondente da Al Jazeera em Joanesburgo.

“Havia muito poucas restrições em termos de segurança”, acrescentou.

Embora o incêndio tenha sido praticamente extinto, ainda há fumaça saindo do prédio. Há relatos de lençóis rasgados e pendurados em algumas janelas, mas não ficou claro se as pessoas os usaram para tentar escapar das chamas.

“Em mais de 20 anos de serviço, nunca vi nada assim”, rematou.

*Com informações da Reuters e da RTP

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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