Agentes da Polícia Federal (PF), em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial (Gaeco) do Ministério Público estadual (MPRJ), prenderam em flagrante, na noite dessa quarta-feira (30), um integrante de milícia que atua na zona oeste do Rio.
O preso era uma das lideranças da milícia nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba. A participação dele no grupo foi constatada após análise de materiais apreendidos e diligências realizadas no âmbito da Operação Dinastia, deflagrada pela PF e o Gaeco em agosto do ano passado, visando desarticular a organização criminosa da qual o preso faz parte.
A ação dessa quarta-feira foi realizada por policiais federais lotados na Delegacia de Repressão a Drogas e no Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da instituição.
O mandado de prisão temporária foi expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio e cumprido na Rodovia Presidente Dutra, altura do município de Paracambi, na região metropolitana da capital.
A ação foi um desdobramento da Operação Dinastia, realizada em 25 de agosto do ano passado, e resultou na expedição de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos de integrarem a maior milícia do Rio, que atualmente domina os territórios da zona oeste da cidade. Os investigados são acusados de praticar os crimes de organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.
O miliciano preso foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal, onde foi autuado em flagrante e em seguida encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ele responde pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo. As penas máximas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.