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MATO GROSSO

Comarca de Rondonópolis inicia formação de 85 novos facilitadores de Círculos de Construção de Paz

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A Comarca de Rondonópolis iniciou nesta segunda-feira (28 de agosto), a formação de 85 novos facilitadores de Círculos de Construção de Paz. A formação é realizada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur), em parceria com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da comarca.
 
O curso que segue até a próxima quarta-feira (30 de agosto), tem a meta de expandir a cultura da pacificação no ambiente escolar, por meio das práticas da Justiça Restaurativa.
 
A formação é dedicada a diretores, coordenadores, supervisores, professores e profissionais da rede estadual de ensino, que terão o papel de aplicar a metodologia nas 30 unidades que formam a rede estadual de ensino, com mais de 21 mil estudantes. Nesta etapa, participam profissionais da Diretoria Regional de Educação (DRE), da Escola Estadual Major Otávio Pitaluga (EEMOP), da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus e da Escola Estadual Pindorama.
 
Para o juiz Wanderlei José dos Reis, coordenador do Cejusc e da Justiça Restaurativa em Rondonópolis, a nova formação representa mais um importante passo para a expansão da Justiça Restaurativa no Estado.
 
“Estamos avançando muito e fico extremamente feliz por atingirmos nosso objetivo de disseminar os círculos de construção de paz nas escolas. Com mais essa etapa de formação, concluímos o projeto de implantação da Justiça Restaurativa em 100% das escolas estaduais de Rondonópolis, que poderão contar com mais de um facilitador em cada unidade. Os facilitadores são pessoas capazes de disseminar a cultura da paz criando um ambiente de respeito e empatia, e consequentemente, um ambiente harmônico de convivência”, frisou o juiz Wanderlei José dos Reis.
 
Segundo o magistrado, o próximo passo do Poder Judiciário é iniciar a formação de facilitadores nas 46 unidades da rede municipal de ensino, com mais de 40 mil alunos. “Vamos iniciar ainda este ano, o processo para formar facilitadores na rede municipal. A meta é cobrirmos 100% das escolas até o próximo ano, concluindo assim a grande meta do Judiciário em levar as praticas da Justiça Restaurativa para todos os ambientes escolares do município”.
 
Desde a implantação dos Círculos de Construção de Paz em Rondonópolis, em abril de 2022, o Poder Judiciário já formou mais de 100 facilitadores, que atenderam cerca de 700 alunos em 55 círculos realizados. A aplicação da metodologia foi garantida pela sanção de lei municipal, que incluiu os Círculos de Construção de Paz como metodologia pedagógica para pacificação nas escolas e prevenção de conflitos.
 
Para o coordenador do Cejusc da Primeira Vara de Chapada dos Guimarães, o juiz Leonísio Salles de Abreu Júnior, que participa como um dos instrutores do curso de formação em Rondonópolis, os círculos têm o poder de construir através do dialogo e da escuta ativa, ambientes mais afetuosos de convívio.
 
“Chama a atenção o acolhimento recebido aqui em Rondonópolis. Temos aqui um ambiente extremamente acolhedor, onde o comprometimento do Cejusc, e de forma muito pessoal, a atenção e a dedicação do juiz Wanderlei, que tem um foco muito especial que é o de atender os profissionais da educação. A meta é justamente atuar para que essa semente restaurativa traga um olhar e uma nova maneira das pessoas conversarem, saberem escutar o outro e de se aproximarem, conhecendo umas às outras, através da sua humanidade. Trabalhar e falar de Justiça Restaurativa é sempre um prazer, e estar aqui como um dos instrutores nos deixa bastante honrado”, concluiu Leonísio.
 
“O círculo proporciona a pessoa se ver como ser humano e conhecer o outro na sua humanidade, com as suas vulnerabilidades, e a partir daí viver de maneira harmônica na comunidade. Essa ferramenta da Justiça Restaurativa é de fundamental importância na promoção da pacificação social, uma vez que objetiva criar relacionamentos saudáveis, fortalecer os existentes e resgatar aqueles que estão trincados”, compartilhou a instrutora do NugJur, Ana Teresa Pereira Luz.
 
Para a facilitadora Neurani Pereira, os círculos trazem a oportunidade do autoconhecimento. “Acredito que os círculos de construção de paz vieram para trazer nossas memórias à tona, boas e não tão boas. E é exatamente nesse processo de trazer à tona, que temos a chance de tratar, curar e percebermos que somos muito mais iguais do que diferentes uns dos outros. E a comunicação começa na escuta com atenção, na escuta com carinho, e talvez tudo que o outro precise é ser ouvido, sem julgamentos. E é nessa dinâmica, que temos a chance de construir relações mais humanas, afetuosas e saudáveis de convivência, e isso levamos para a vida”.
 
“Essa formação é um divisor de águas na história da educação, porque por meio dela, além de trabalharmos a possibilidade de termos os facilitadores dos círculos de construção de paz nas unidades escolares, nós também temos, nos momentos da formação, a possibilidade de nos autoconhecermos, de trabalharmos com valores e aspectos como respeito ao outro no momento da fala, por exemplo. Os círculos também vão possibilitar trabalharmos os nossos ambientes de trabalho, e nas unidades escolares, teremos a chance de minimizarmos os conflitos”, destacou a diretora Regional de Educação, Andreia Cristiane de Oliveira.
 
“O que mais me chama a atenção é essa parceria entre as áreas tão distintas, mas que se convergem no processo de escuta. Levar esse modo de resolução de conflitos e essa cultura de paz do Judiciário para dentro da educação é um grande diferencial, e que certamente, trará resultados extraordinários”, exaltou a professora Luciane Gomes da Silva Mariano, da Escola Estadual Militar Tiradentes.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Juiz Wanderlei José dos Reis abre o curso de formação de novos facilitadores. Segunda imagem: O juiz da Comarca de Chapada dos Guimarães Leonísio Salles de Abreu Júnior que veste camisa da cor rosa, participa ao lado do magistrado Wanderlei José dos Reis das boas vindas aos participantes do curso.
 
Naiara Martins
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Unemat obtém aprovação de dois novos cursos de doutorado junto ao Capes

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A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) conseguiu a aprovação de dois cursos de doutorado junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, nesta quinta-feira (19.09).

Foram aprovados os cursos de doutorado acadêmico em Geografia, a ser oferecido no câmpus de Cáceres; e o de Letras, em Sinop.

A reitora da Unemat, Vera Maquêa, destacou que a conquista é fruto dos constantes investimentos institucionais na verticalização da pós-graduação.

“É importante destacar o trabalho dos nossos docentes, que lutam a cada dia para o desenvolvimento da pós-graduação, o esforço institucional da Unemat que investiu na qualificação de seu quadro docente e, por fim, o compromisso da gestão em incentivar, apoiar e promover a pós-graduação em programas que ainda não tinham doutorado implantados”, declarou.

Além desses dois novos cursos, a Capes havia anunciado parecer favorável ao doutorado acadêmico em Ensino de Ciências e Matemática, em Barra do Bugres, em julho deste ano.

Os editais específicos para seleção de discente em cada curso serão divulgados, em breve, no site da Unemat.

Doutorado em Geografia – Cáceres

O programa é o primeiro doutorado em Geografia a ser oferecido no Estado de Mato Grosso. Com área de concentração em “Organização do espaço e meio ambiente”, tem como objetivo a investigação da organização espacial contemplando as dimensões socioterritoriais e ambiental. Possui duas linhas de pesquisa: Análise ambiental e Dinâmica espacial.

Serão oferecidas 13 vagas para o doutorado. A seleção dos candidatos ocorrerá, de forma anual, durante o primeiro semestre de cada ano. Visando atender às políticas afirmativas, inclusivas e de acessibilidade, haverá reserva de vagas para pessoas pertencentes a grupos étnico-raciais, PcD, migrantes humanitários e refugiados, bem como vinculados a orientação LGBTQIA+PNG.

O curso tem a coordenação da professora Sandra Mara Alves da Silva Neves e uma equipe com 13 docentes permanentes do quadro da Unemat e dois colaboradores.

Doutorado em Letras – Sinop

O curso estrutura-se a partir da área de concentração “Estudos Linguísticos e Literários” com duas linhas de pesquisa – 1) Estudos Linguísticos e 2) Estudos Literários. Serão oferecidas preliminarmente 15 vagas.

O programa tem por objetivo formar egressos que sejam capazes de atuar como docentes e pesquisadores críticos e autônomos, com uma visão atual dos estudos literários e da linguagem, bem como com uma perspectiva norteadora que busque valorizar a interculturalidade e mantenha foco especial nas questões amazônicas.

O ingresso do estudante será por processo seletivo anual, que constará de avaliação do projeto, análise de currículo, prova escrita e arguição do projeto. O curso desenvolve políticas afirmativas e reserva 20% das vagas para pretos, pardos, indígenas e quilombolas.

O programa tem a coordenação do professor Jesuino Arvelino Pinto com a participação de 15 docentes permanentes, sendo 12 deles pertencentes à própria instituição e três cedidos por outras IES

Ensino de ciência e matemáticas – Barra do Bugres

O edital para a primeira turma, com oferta de 15 vagas, será publicado este ano. O curso de doutorado possui três linhas de pesquisa: 1) Diversidade cultural e a práxis pedagógica no contexto do ensino de Ciências e Matemática, 2) Ensino, aprendizagem e formação de professores em Ciências e Matemática e 3) Tecnologias digitais no ensino de Ciências e Matemática.

O Programa de Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM) conta com 20 professores doutores, sob a coordenação do professor Márcio Urel Rodrigues.

Pós-graduação na Unemat

Atualmente, a Unemat desenvolve 26 programas de pós-graduação stricto sensu aprovados pela Capes, que abrangem um total de 34 cursos de pós-graduação, dos quais 23 são mestrados (11 acadêmicos, 1 profissional e 11 profissionais em rede), além de 11 doutorados.

Fonte: Governo MT – MT

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