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MIRASSOL

Rede de Proteção define estratégias para evitar vandalismo em escolas

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Com o retorno das aulas presenciais, em Mirassol D’Oeste unidades escolares da rede pública de ensino estão sendo alvo de vandalismo, conflitos e indisciplina. Nesta quarta-feira (27), após articulação da 1ª Promotoria Cível da cidade, integrantes da Rede de Proteção da Infância e Juventude se reuniram para definir estratégias de atuação em relação à problemática.

O encontro ocorreu no Centro de Convivência dos Idosos, com a participação do promotor de Justiça Elton Oliveira Amaral, da defensora pública, Carolina Weitkiewic e dos delegados Matheus Prates de Oliveira e Marcelo Ferreira de Menezes. A reunião contou ainda com a participação de representantes do Comando da Polícia Militar no município, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Tutelar e equipes técnicas do Centro de Referência em Assistência Social, Casa de Acolhimento Renascer, diretores de escolas e Conselho de Segurança.

Durante a reunião, foram definidas várias estratégias, entre elas a realização de palestras e a solicitação de visitas dos agentes da infância da comarca às escolas. A Rede de Proteção da Infância e Juventude de Mirassol D’Oeste realiza reuniões periódicas, todas às últimas quartas-feiras do mês.

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MIRASSOL

TJ manda município em MT implementar esgoto em loteamento erguido em “brejo”

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A Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT) negou um recurso da prefeitura de Mirassol D’Oeste (296 Km de Cuiabá), que terá que implementar a infraestrutura (asfalto, rede de esgoto etc) num loteamento erguido num “brejo”.

De acordo com um processo que tramita no Poder Judiciário de Mato Grosso, o Ministério Público do Estado (MPMT) denunciou a prefeitura de Mirassol D’Oeste e também a Imobiliária Bordone, além da construtora Roberto Braga LTDA, pelas irregularidades.

Conforme a denúncia, o loteamento, batizado de Jardim das Flores III, foi erguido numa área “alagadiça” – como um “brejo” ou “pântano”, por exemplo -, e não dispõe de infraestrutura mínima para seus moradores.

O MPMT revela que o Jardim das Flores III não possui, sequer, “ruas abertas”. “Foram constatadas diversas irregularidades no loteamento denominado Jardim da Flores III, localizado nesta cidade, tais como, inexistência de ruas abertas, implementação em terreno alagadiço, ausência de saneamento básico, esgoto correndo a céu aberto e obras de abertura de arruamento, quadras, lotes e de equipamento urbano ainda não haviam sido concluídas”, diz trecho do processo.

Em sentença do mês de julho de 2023, a 2ª Vara de Mirassol D’Oeste acatou o pedido do MPMT, dando um prazo máximo de 2 anos para que a prefeitura e as empresas responsáveis pelo loteamento realizem as obras de infraestrutura. As partes recorreram da decisão, porém, no dia 30 de outubro de 2024, a Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do TJMT manteve a condenação.

“A sentença de primeiro grau foi mantida, com a devida apreciação de todos os argumentos apresentados pelas partes, especialmente no que tange à responsabilidade solidária dos réus para a regularização do loteamento, tendo o acórdão deixado claro os fundamentos pelos quais a apelação não foi acolhida. Em momento algum foi omitida a análise de questões relevantes ou constitucionais”, diz trecho do voto da desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos. As partes ainda podem recorrer da decisão.

Por Folha Max

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