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MATO GROSSO

Prazo é prorrogado e gestores municipais podem se inscrever no Prêmio Cidades Inovadoras até o dia 31 de agosto

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Os gestores municipais têm até dia 31 de agosto para se inscrever na 1ª edição do Prêmio Cidades Inovadoras, realizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelos gestores por meio da plataforma online, clicando aqui.

Coordenado pelo Parque Tecnológico de Mato Grosso, o prêmio tem o objetivo de apoiar municípios na potencialização de projetos inovadores e sustentáveis que produzam resultados positivos em áreas como economia local, o serviço público e a sociedade, a partir dos arranjos produtivos locais, e que impactam diretamente no dia a dia do cidadão mato-grossense.

De acordo com Rogério Nunes, coordenador do Parque Tecnológico, a prorrogação das datas de inscrição proporcionam uma nova oportunidade para que os municípios, que ainda não se inscreveram, possam garantir sua vaga na premiação.

“É preciso somar esforços para que a adesão ao prêmio atinja os 141 municípios do nosso Estado e, para que isso ocorra, no momento, toda a equipe do Parque Tecnológico está realizando uma busca ativa nessas cidades, tanto de forma presencial, através da visita in loco, como também realizando esse acompanhamento de forma online”, afirma Nunes.

A busca ativa realizada pelo Parque está possibilitando apoio técnico para que os municípios possam concluir todas as etapas de inscrição no Prêmio. Além do reconhecimento dado aos municípios premiados, a iniciativa também vai proporcionar uma avaliação técnica feita por uma equipe multidisciplinar para todos os municípios inscritos.

Já os vencedores receberão benefícios, como capacitação sobre inovação na gestão pública; consultoria de projetos para compor um Plano de Desenvolvimento Inteligente; imersão no Smart City Curitiba; além do acompanhamento regular de uma equipe multidisciplinar da Seciteci.

Segundo a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, da Seciteci, Lecticia Figueiredo, o acompanhamento ativo das inscrições está motivando os gestores municipais a concluírem a inscrição dos municípios.

“Nós estamos entrando em contato com secretários municipais para orientar o preenchimento correto da inscrição já que, sendo essa a última chamada, a extensão do prazo ajuda não só aqueles que ainda não finalizaram os dois formulários, como também possibilita uma oportunidade para os que ainda não se inscreveram”, destaca Lecticia.

A avaliação de cada município será estruturada de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), onde os candidatos poderão disputar em três categorias distintas, que variam de acordo com a população de cada município, de até 10 mil habitantes, de 10 a 20 mil e acima de 20 mil.

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelos gestores municipais, que deverão preencher as informações do cadastro no formulário também disponibilizado no site da secretaria e enviar toda documentação necessária. Serão aceitos somente os projetos e ações desenvolvidos nos últimos 24 meses.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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