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MATO GROSSO

99% dos cidadãos atendidos no Ganha Tempo avaliam serviços como bom, ótimo e excelente, aponta relatório

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Relatório do Sistema de Opiniões, desenvolvido pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), aponta que 99% dos cidadãos atendidos nas unidades do Ganha Tempo avaliam os serviços prestados como bom, ótimo ou excelente. O sistema está em funcionamento há aproximadamente 90 dias.

Para o secretário da pasta, Basílio Bezerra, a opinião da população é imprescindível para melhorar os serviços prestados e de acordo com ele o intuito do Governo é implementar esse sistema em outros órgãos do Estado.

“Queremos ouvir o cidadão cada vez mais, nos diversos serviços que oferecemos, visando a melhoria contínua a partir da sugestão deixada por cada um. Esse sistema que implementamos garante a continuidade de um serviço público de qualidade a todos, sem deixar de lado as críticas, pois dessa forma podemos avançar cada vez mais na excelência do atendimento”, finaliza.

Ao final do atendimento nas unidades, os cidadãos são convidados a avaliar o serviço prestado. Para isso, eles devem escanear o QR Code disponibilizado, que irá direcioná-los ao sistema onde devem escolher uma classificação. Em seguida, é possível inserir alguns dados pessoais e ainda deixar críticas, elogios e sugestões.

A superintendente do Ganha Tempo de Mato Grosso, Talita Peske, reforça a importância da opinião da população para a eficiência dos serviços, e enfatiza ainda que cada informação e opinião deixada é encaminhada ao setor responsável e cuidadosamente analisada pela equipe gestora.

“Para que a gente consiga priorizar nossos esforços nas melhorias é importante que o cidadão preencha a avaliação e deixe seu comentário. Quanto mais detalhado e específico for, mais precisa e acertada será nossa resposta”.

Além da excelência na satisfação ao usuário, as unidades do Ganha Tempo têm aumentado consideravelmente o número de pessoas atendidas. Em 2022 as unidades do Ganha Tempo realizaram cerca de 750 mil atendimentos. Este ano a previsão é que esse número aumente 20%, chegando a, aproximadamente, 900 mil usuários atendidos diante dos avanços promovidos no órgão desde que o Estado assumiu a gestão direta dos serviços.

Em março deste ano foram retomados os serviços do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e em junho foi a vez da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) que voltou a disponibilizar os serviços fazendários nas sete unidades do Ganha Tempo.

Em ambos os casos o objetivo foi manter as instituições cada vez mais próximas do cidadão, proporcionando um atendimento acessível e eficiente.

Além dos parceiros fixos, o Ganha Tempo também realiza parcerias esporádicas, como a que ocorreu no primeiro semestre deste ano quando o Programa Ser Família, executado pela Secretaria de trabalho e Assistência Social (Setasc), atendeu 4.116 famílias na unidade do CPA.

Clique AQUI e conheça os órgãos serviços do Ganha Tempo.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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