A Polícia Civil de São Paulo investiga as circunstâncias da morte do jovem Brayan Guarani-Mbyá, de 15 anos, que morava na Terra Indígena Jaraguá, zona norte da capital paulista. O adolescente foi atropelado na madrugada do último dia 12, no viaduto da Rodovia dos Bandeirantes, em Perus, mas familiares souberam do ocorrido dias após o acidente.
O inquérito foi aberto pelo 46º Distrito Policial, em Perus. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou à Agência Brasil que a equipe de policiais militares que esteve no local apurou que o motorista não estava embriagado no momento do atropelamento e que foi encaminhado a uma delegacia para depor, sendo liberado logo depois, por ter permanecido no local do acidente e colaborado com as autoridades. Ainda segundo a pasta, a vítima não carregava consigo nenhum documento de identificação.
“O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames periciais e de identificação. Após os exames ficarem prontos, foram remetidos à autoridade policial para providências de polícia judiciária e comunicação aos familiares, sobre os quais também não havia qualquer informação”, acrescenta a SSP.
No último sábado (19), o Ministério dos Povos Indígenas disse, na conta que mantém na rede social X, antigo Twitter, que recebeu a notícia da morte do jovem com muita tristeza e pediu a responsabilização dos possíveis culpados.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.