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MATO GROSSO

“Governo tem sido implacável contra crimes ambientais e a PGE atua com rigor na cobrança desses infratores”, garante procurador-geral

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O procurador-geral do Estado, Francisco Lopes, afirmou que o órgão tem atuado com rigor no combate à inadimplência e à cobrança de pessoas autuadas por crimes ambientais que não cumpriram as sanções administrativas impostas pelos órgãos competentes, como embargo e pagamento de multas. A ação está alinhada com as políticas do Estado de tolerância zero às infrações ambientais.

“O Governo do Estado tem sido implacável no combate aos crimes ambientais e a PGE não fica para trás, atuando fortemente para que o infrator seja cobrado com rigor, inserindo seu nome na dívida ativa. Sabemos que isso resulta em uma série de impedimentos e dificuldades para quem comete esse tipo de crime”, afirmou.

O procurador destacou que, ao ficar com o nome sujo, tanto a pessoa física quanto a jurídica, passam a ter dificuldades de obter créditos e empréstimos, e ficam impedidas de contratar com o poder público. Além disso, a inscrição na dívida ativa também pode gerar a indisponibilidade de bens do inadimplente.

“Nas palavras do governador, acabou a época em que os crimes prescreviam e não davam em nada”, ressaltou.
O procurador também destacou que, pela primeira vez na história, a PGE conta com o quadro completo de servidores, o que garante mais eficiência na atuação em defesa do interesse público e fortalece o combate às ilegalidades.

Confira a entrevista completa abaixo:

1) A PGE nomeou novos procuradores do Estado e completou, pela primeira vez na história, o seu quadro de servidores. Na sua visão, ter a equipe completa fortalece a PGE e significa mais eficiência nos serviços para a população?

Desde a criação da PGE, há pouco mais de 25 anos, esta é a primeira vez que a Procuradoria está atuando com o seu quadro completo, 110 procuradores do Estado. Para nós é motivo de muito orgulho, porque revela o respeito e a confiança que o governador Mauro Mendes vem depositando na nossa instituição. Somente neste governo foram nomeados 35 novos colegas, o que representa mais de 1/3 do seu atual quadro de procuradores.

Com certeza essa nova fase da PGE se traduz num compromisso maior da instituição em apresentar à sociedade um serviço rápido e eficiente, seja na elaboração de pareceres que darão a segurança jurídica nas diversas contratações de obras e serviços realizadas pelo Estado, seja na defesa e preservação do patrimônio público e na recuperação da dívida ativa.

2) O Governo tem a política de tolerância zero para crimes ambientais. De que forma a PGE atua nesses processos e garante a aplicação das condenações?

O Governo do Estado tem sido implacável com quem comete crimes ambientais e a PGE não fica para trás. Na hipótese de aplicação de sanções administrativas e do não pagamento espontâneo da multa, a PGE tem atuado incisivamente para que o infrator seja cobrado com rigor, inserindo seu na dívida ativa. Sabemos que isso resulta em uma série de impedimentos e dificuldades para quem comete esses crimes. O nome fica negativado e tanto a pessoa quanto a empresa ficam impedidos de obter crédito e empréstimos, além de ficarem impedidos de contratar com o poder público. Nas palavras do governador, acabou a época em que os crimes prescreviam e não davam em nada.

A Secretaria de Meio Ambiente, com apoio da nossa Subprocuradoria-Geral de Defesa do Meio Ambiente, por meio de pareceres sobre a correta aplicação das legislações federais e estaduais sobre políticas do meio ambiente, tem julgado os casos com muita rapidez e a PGE tem executado os débitos em aberto, fazendo a inscrição na dívida ativa.

3) A PGE desempenha um papel importante em defesa do Estado, dentre eles a análise dos projetos de lei que são aprovados na Assembleia Legislativa e chegam para sanção do Governo. Como se dá essa atuação e o que os procuradores levam em conta nas análises?

No desempenho de suas atribuições, a PGE trabalha no controle da constitucionalidade dos projetos de leis que vem da AL para sanção do chefe do Executivo. Além dos aspectos materiais, a PGE também analisa os requisitos formais dos projetos de leis submetidos à apreciação do governador. É neste momento que a PGE verifica o interesse público, a correta tramitação do projeto na AL e eventuais vícios de iniciativa, para conferir a segurança jurídica nos textos normativos estaduais.

4) A atuação da PGE, embora voltada para o Estado, visa garantir a eficiência no serviço público prestado à população. Como é esse trabalho quanto ao auxílio na formação de políticas públicas?

Além de outras atribuições, cabe a PGE emitir pareceres em todos os processos de aquisições, obras e serviços realizados pelo Estado. Ao desempenhar este papel, a PGE contribui de forma significativa na implantação das políticas públicas dos diversos órgãos e secretarias do poder executivo estadual, conferindo maior eficiência e segurança jurídica nessas atividades. É bom que se diga que qualquer benefício direcionado à população somente alcançará os seus objetivos se estiver bem alicerçado juridicamente.

5) Um benefício que é visto diretamente pela população é quanto a renegociação dos juros e multas por dívidas com o Estado, por meio de programas como Refis e Regularize, em que tanto pessoas físicas ou jurídicas podem participar. Como tem sido a adesão aos programas? Quanto o Estado já recuperou com isso?

Desde o início da gestão, o governador Mauro Mendes sempre mostrou preocupação com aquele contribuinte que, por uma situação qualquer, não conseguiu cumprir seus compromissos com o fisco estadual. Nas palavras do governador, o contribuinte deve ser tratado com respeito, e nós, da PGE, devemos oferecer todos os meios legais para que ele possa resolver suas pendências. Ainda nas palavras do governador, precisamos devolver ao contribuinte a sua regularidade fiscal, pois somente assim ele poderá desenvolver com tranquilidade as suas atividades cotidianas. Desta forma, tanto o Refis quanto o Regularize são programas de incentivos à regularização fiscal que o governo colocou à disposição da sociedade mato-grossense. E o contribuinte está aderindo de forma muito satisfatória a esses dois programas.

Somente no primeiro semestre de 2023 a PGE já arrecadou mais de R$ 145 milhões e, certamente, ultrapassará a previsão de R$ 300 milhões para o ano de 2023. É importante ressaltar que, também atendendo às recomendações do governador, a PGE investiu em sistemas de controle de dívida ativa para identificar e receber de forma mais eficiente as pendências dos devedores contumazes. Com a implantação dessas ferramentas de cobranças e a adoção de medidas mais enérgicas, como a negativação do devedor, por exemplo, de 2019 a 2022 a PGE arrecadou mais de R$ 1,5 bilhão. Esse valor, ao entrar nos cofres estaduais, contribuiu de forma significativa para a implantação de políticas públicas de interesse de toda a sociedade.

6) A PGE tem parcerias com outras instituições, como o Tribunal de Justiça, para reduzir as demandas judiciais e, ao mesmo tempo, evitar perdas para o Estado. Qual tem sido o resultado dessas ações?

A PGE segue a corrente de que a conciliação é o método mais eficiente para a solução de conflitos, então temos investido maciçamente nessa modalidade para diminuir as demandas, sejam administrativas ou judiciais.

No âmbito administrativo, instalamos a Câmara de Conciliação Administrativa (Consenso), visa identificar eventuais conflitos de interesses que possam ser resolvidos administrativamente. Para isso, a PGE investe fortemente na capacitação de procuradores e servidores em técnicas de mediação e conciliação, possibilitando que as pendências sejam resolvidas consensualmente, evitando, por vezes, a judicialização desnecessária, que sempre é mais onerosa para as partes.

Da mesma forma, na esfera judicial, desde a implantação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Fazenda Pública estadual, a PGE vem atuando em parceria com o Judiciário para identificar possíveis demandas que possam ser solucionadas por intermédio da composição entre o Estado e o cidadão.

Ainda no campo da conciliação, a PGE vem atuando nas mesas técnicas instaladas e presididas pelo TCE-MT, que também busca solucionar, de forma consensual, os problemas que possam dificultar a realização de políticas públicas necessárias ao bem-estar da população mato-grossense. A composição entre as partes, tanto na esfera administrativa quanto judicial, evita vários transtornos e custos exacerbados na tramitação dos processos, colaborando com um dos objetivos primordiais da administração pública de distribuir a paz social entre os administrados.

7) Hoje a PGE também faz a defesa de servidores em processos judiciais por demandas relativas ao desempenho da função. Isso dá mais segurança para o servidor trabalhar?

Desde meados de 2019, por determinação do governador Mauro Mendes, foi alterada a Complementar nº 111/2002 e a PGE passou a fazer a defesa dos servidores nos casos em que são acionados em razão de atos de ofícios.

Não temos dúvidas de que essa medida trouxe maior tranquilidade e segurança para os servidores, porque assim eles sabem que suas atividades exercidas licitamente serão respaldadas e defendidas pela PGE.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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