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MATO GROSSO

Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça se torna referência em projeto do Legislativo

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Referência em soluções tecnológicas, o Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o InovaJusMT, recebeu nessa quinta-feira (17 de agosto), a visita do deputado estadual Wilson Santos. O objetivo do parlamentar é conhecer a dinâmica de trabalho e saber como podem ser desenvolvidas e aplicadas as inovações, geradas a partir de um núcleo pensante de soluções. A ideia é que a partir de seu gabinete, as inovações sejam expandidas para toda a Assembleia Legislativa, aprimorando o atendimento ao cidadão.
 
“Estou surpreso com a quantidade de inovações que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso tem apresentado. Acompanho a TV do Judiciário e é impressionante a quantidade de produtos lançados. Provavelmente é o Tribunal de Justiça mais inovador do Brasil, aproximando a justiça do cidadão. Nossa ideia é conhecer de perto como se dá toda essa criação tecnológica, e avaliar como implantar esse modelo tão exitoso na Assembleia Legislativa. A Assembleia é uma casa aberta, com relevantes serviços prestados ao cidadão e se nós pudermos modernizar isso, fazendo uma sintonia fina com a população, tenho certeza de que seremos cada vez mais eficientes”, definiu o parlamentar.
 
A capacidade de produção criativa e os resultados alcançados pelo InovaJusMT se tornaram ainda mais evidentes após a realização do Encontro de Laboratórios de Inovação E-lab 65/66, quando o deputado teve a oportunidade de conhecer os trabalhos desenvolvidos pelo laboratório. Coordenado pela juíza auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça, Viviane Brito Rebello, o laboratório foi criado com a meta de ser um espaço criativo e colaborativo para o desenvolvimento e aplicação de ideias e soluções tecnológicas aos serviços do Poder Judiciário.
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Ao centro, o deputado estadual Wilson Santos, acompanhado pela equipe de inovação do Laboratório do Tribunal de Justiça.
 
Naiara Martins / Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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