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MATO GROSSO

Paz em Casa: Fórum de Cuiabá promove ação voltada à saúde e beleza de vítimas de violência

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Durante a 24ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, o Fórum de Cuiabá realiza uma ação especial com a oferta de diversos serviços às mulheres vítimas de violência que passam por audiências. Além dos serviços jurídicos, por meio do Centro Especializado de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais, são oferecidos atendimentos nas áreas de bem-estar, saúde, estética e beleza.
A inciativa faz parte da campanha promovida pelo Judiciário mato-grossense em todas as comarcas do Estado, com um esforço concentrado para dar celeridade e resolutividade aos processos que tratam de violência contra as mulheres.
 
“Aqui em Cuiabá a gente faz mutirões de audiências, mutirões de julgamentos, e também temos um espaço de acolhimento das pessoas que chegam aqui. Na sexta-feira (18/08) também teremos tratamento de beleza, maquiagem, corte de cabelo; realização de exames, aferição da pressão, teste de glicemia, acupuntura, como também cursos gratuitos de capacitação, e todo acolhimento com psicólogo e psiquiatra”, ressaltou a juíza titular da 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar do Fórum da Capital e coordenadora do Centro Especializado de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos infracionais, Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa.
 
A campanha, orientada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é realizada simultaneamente em todos os tribunais do país durante este mês em alusão ao Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização no combate à violência contra a mulher.
 
Madalena*, vítima de violência doméstica, aproveitou o momento no Fórum da Capital para utilizar alguns serviços. “Pra mim foi muito bom, porque uma audiência é dolorida, porque somos mulheres sofridas, agredidas, e esse trabalho aqui está sendo fundamental. Fui atendida pelo psicólogo, pela equipe da Patrulha Maria da Penha que fez toda uma orientação e já me encaminhou. Gostei do atendimento deles. Vou fazer uma limpeza de pele e uma maquiagem pra ir embora me sentindo melhor, com autoestima lá em cima e empoderada. Estão de parabéns por essa campanha”, enfatizou a mulher.
 
A magistrada também pontuou sobre a importância da campanha que conscientiza e estimula o debate sobre o tema de combate à violência doméstica e familiar, que além de garantir atendimentos voltados à saúde física e emocional, a ação também tem um caráter educativo.
 
A equipe da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de Mato Grosso (Cemulher-MT) deve atuar no eixo educativo na realização palestras em duas escolas estaduais da capital durante esta semana.
 
“São psicólogos e assistentes sociais que vão às escolas debater o tema com os estudantes. Isso é importante porque se a gente trata e debate na escola, quando ele tiver 18 anos, dificilmente vem parar aqui no Fórum. A gente não quer que a menina futuramente venha como vítima, ou um menino de 10, 15 anos se torne um autor da violência. Por isso levamos esses esclarecimentos sobre os tipos de violência e toda uma conscientização”, ressaltou a juíza.
 
Dados – O Centro Especializado de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais do Fórum da Capital, no período de julho de 2022 a julho de 2023, realizou 2.091 atendimentos.
 
Programação – Os estudantes da E.E Gustavo Kumann, localizada no bairro Goiabeiras, foram orientados e sensibilizados a respeito das diversas formas de violência doméstica e familiar. Nos dias 17 e 18, será a vez dos estudantes da E.E Dione Augusta, do bairro CPA IV, terem acesso às informações sobre a Lei Maria da Penha.
 
Leia mais:
 
 
#paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto 1: Espaço do fórum de Cuiabá com mesas onde são oferecidos os serviços. Várias mulheres estão em pé, conversando. Foto 2: Imagem fechada onde aparecem duas mulheres de mãos dadas. Elas estão uma de frente apra outra. Foto 3: Juíza Ana Graziela. Ela é uma mulher branca, loira, de cabelos compridos. Ela concede entrevista para a TV.Jus onde aparece o microfone preto. Ela usa um blaser claro e uma blusa roxa.
 
Eli Cristina Azevedo
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Falso engenheiro civil terá que ressarcir vítima de estelionato em quase meio milhão

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Um falso engenheiro civil, que extorquiu quase meio milhão (R$ 435 mil) de vítima, terá que pagar indenização de R$ 415 mil, para compensar os danos causados. A decisão, unanime, é da Terceira Câmara Criminal do TJMT, que acolheu Recurso de Apelação Criminal que solicitava reforma parcial de sentença. O julgamento correu no dia 30 de outubro. 
 
A apresentação do recurso se fez necessário após a magistrada de 1º instância ter deixado de contemplar na sentença o pagamento de indenização à vítima e dar garantias de pagamento mínimo do valor. O pedido, apresentado tanto pela vítima quanto pelo Ministério Público Estadual, foi acolhido pelo relator do caso, o desembargador Gilberto Giraldelli e demais integrantes da turma.  
 
O crime de estelionato ocorreu entre maio e dezembro de 2021, quando a vítima contratou um suposto engenheiro civil para a construção de um imóvel e passou a fazer remessas de valores para a execução do projeto. Ao mesmo tempo, o ‘executor’ da obra emitia comprovantes de pagamentos dos materiais adquiridos, documentos que constavam o agendamento do valor, que eram cancelados posteriormente. Enquanto isso, o acusado usufruía dos valores pagos pela vítima, até que a dissimulação foi descoberta.  
 
No julgamento do caso, o juiz de origem condenou o réu à pena de um ano, dez meses e 15 dias de reclusão, no regime inicial aberto, mais o pagamento de multa. Pela prática do crime de estelionato, em continuidade delitiva, e da contravenção penal de Exercício Ilegal da Profissão, a condenação foi de 15 dias de prisão simples.  
 
Nesta sentença, a magistrada deixou de fixar o valor mínimo indenizatório em desfavor do réu, a título de reparação pelos prejuízos causados à vítima. Além disso, revogou o arresto que o MPE havia imposto anteriormente sobre o bem imóvel, como garantia de pagamento da indenização à vítima.  
 
Com o pedido de reformulação parcial da sentença pelo MPE e pela vítima, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso reformulou a sentença.  
 
“Conheço e dou provimento aos recursos de apelação criminais interpostos pelo MPE e pela vítima, na qualidade de assistente de acusação, a fim de restabelecer a medida assecuratória de arresto e de fixar valor mínimo indenizatório a título de reparação pelos danos decorrentes das infrações penais, no importe de R$ 413.402,71”, escreveu o relator do caso, desembargador Gilberto Giraldelli. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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