Mais duas pessoas foram mortas nesta terça-feira (15) por policiais militares na cidade do Guarujá, no litoral paulista. Com isso, chega a 18 o número de pessoas mortas pela polícia na Baixada Santista desde o início da Operação Escudo, da Polícia Militar (PM), iniciada no final de julho.
“A Polícia Militar informa que na tarde desta terça-feira (15) dois suspeitos dispararam contra equipes do 1° e 13° Batalhão de Ações Especiais e do (BAEP), respectivamente. As equipes intervieram atingindo os suspeitos, que foram socorridos ao hospital da região, mas não resistiram aos ferimentos”, disse, em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado.
De acordo com a pasta, com os suspeitos foram encontrados uma pistola e um revólver. Um deles, de 37 anos, tinha antecedentes criminais.
A operação Escudo foi uma reação da PM à morte, em 27 de julho, do soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis, pertencente a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que foi baleado e morto no Guarujá. Segundo a SSP, ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade.
Na manhã desta terça-feira, um delegado da Polícia Federal (PF), Thiago Selling da Cunha, foi atacado por criminosos também no Guarujá. Ele foi baleado na cabeça durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na comunidade da Vila Zilda. O delegado foi encaminhado ao Hospital Santo Amaro, na mesma cidade. Segundo a unidade de saúde, o estado dele é grave.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.