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São Paulo abre quarta-feira o Festival Cultura e Pop Rua

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O Festival Cultura e Pop Rua – População em Situação de Rua e Direito à Cultura, que começa nesta quarta-feira (16), na capital paulista, oferecerá até sexta-feira (18) apresentações artísticas e oficinas de cultura gratuitas e serviços diversos, além de debates com representantes de organizações, projetos e coletivos de cinco países e cinco estados. Todas as atividades serão direcionadas à população em situação de rua.

De acordo com levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2022, pelo menos 281 mil pessoas que não têm onde morar vivem atualmente nas ruas de cidades brasileiras. Vivendo nas ruas, as pessoas têm dificuldade de acesso a direitos básicos, como alimentação, saúde, educação e cultura. 

Para discutir o papel das instituições culturais na melhoria da vida deste público, estão previstos ainda debates com representantes de organizações, projetos e coletivos do Reino Unido, da França, do Uruguai, da Argentina e da Colômbia, e cinco estados brasileiros: Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. 

A programação foi construída em cocriação com movimentos sociais de população em situação de rua, agentes, coletivos e instituições culturais atuantes nos territórios Luz, Santa Efigênia, Bom Retiro e Campos Elíseos, onde estão localizados o Museu da Língua Portuguesa (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas do Estado de São Paulo) e o (Serviço Social do Comércio) Sesc Bom Retiro, idealizadores do evento, que é correalizado pela prefeitura da cidade de São Paulo.  

Tanto nas rodas de conversa quanto nos espaços de apresentação, terão protagonismo os artistas do território, assim como pessoas em situação de rua, incluindo: All Ice, Angoleiros do Sertão,  Coral Cênico Cidadãos Cantantes, Itinerância Poética, Libertat, MC Pedrão, Pagode na Lata, Paulestinos, Samba do Bule, Teto, Trampo e Tratamento, Nego Bala, MC Binh e Savio Muan, representantes de São Paulo, e o Coral Uma Só Voz, do Rio de Janeiro, entre outros. 

Destaques

Na quarta-feira, está previsto um minicurso para trabalhadores da cultura no teatro do Sesc Bom Retiro sob a coordenação de Matt Peacock, do Reino Unido, diretor da entidade Arts &  Homelessness International (AHI), e com participação de Patrick Chassignet, da França, chefe do setor Da Rua à Moradia, do Departamento de Missões  Sociais da Fundação Abbé Pierre e cocriador do festival C’est pas du Luxe! (Não é luxo!). 

Na quinta (17) e na sexta-feira (18), as atividades estão programadas para espaços do Museu da Língua Portuguesa e na rua em frente à Estação da Luz, incluindo rodas de conversa com entidades nacionais e internacionais que tratam do tema população de rua e cultura; tendas para oficinas de cultura com temas variados e apresentações artísticas no tablado e no térreo do Museu da Língua Portuguesa (Pátio B e Saguão B).

Toda a programação é livre, gratuita e aberta à participação de qualquer pessoa. Nestas datas, a entrada no Museu da Língua Portuguesa também será gratuita para todas as pessoas, em comemoração à realização do festival.

Também na quinta e na sexta, haverá na rua tendas de serviços para pessoas em situação de rua, tais como alimentação, saúde, corte de cabelo e embelezamento, banho, vacinação, emissão de documentos e atendimento de cuidados para os cães.

Outro destaque é a apresentação, quarta e quinta-feira, da peça Cena Ouro – Epide(r)mia, no Teatro de Contêiner, com argumento e produção da Cia. Mungunzá de Teatro e textos escritos pelos artistas da cena e direção, o espetáculo conta com supervisão dramatúrgica de Verônica Gentilin e direção de Cris Rocha, Georgette Fadel e Tânia Ganussi.

 As apresentações serão gratuitas, com retirada de ingressos na hora, de acordo com o limite da sala.

Haverá ainda o encontro do Pagode na Lata – proposta cultural-educacional focada na redução de danos junto aos usuários da Cracolância – com o Sexteto Aurum da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp). Na sexta-feira, apresentam-se Nego Bala e MCs do território da Luz.

Ainda na sexta-feira, às 19h, no Museu da Língua Portuguesa, será entregue o Prêmio 19 de Agosto, que reconhece boas práticas no trabalho com a população em situação de rua.

 A programação do Festival Cultura e Pop Rua pode ser consultada neste site.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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