O presidente equatoriano, Guilherme Lasso, anunciou que um grupo de agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI) auxiliará nas investigações acerca da morte do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio. Os agentes do departamento federal de investigação dos Estados Unidos deve chegar ao país sul-americano ainda nesta sexta-feira (11). O FBI tem trabalhos equivalentes à Polícia Federal no Brasil.
Lasso disse que fez o pedido de ajuda à agência nas investigações, e que ele havia sido aceito pelo FBI. A informação foi publicada nas redes sociais na última quinta-feira (10).
Fernando Villavicencio foi assassinado com três tiros na última quarta-feira (09), após sair de um comício em Quito. O candidato à presidência de 59 anos estava a 12 dias de concorrer no primeiro turno.
Villavicencio era do Movimento Construye e foi assassinado enquanto se despedia dos apoiadores. Homens fortemente armados se aproximaram do político atirando. Outras nove pessoas ficaram feridas, sendo um candidato a deputado e três seguranças.
Seis suspeitos de participarem do crime foram detidos logo após o tiroteio. A Promotoria indica que os suspeitos são colombianos, e que já foram colhidas provas e indícios da participação dos seis homens. Dentre os vestígios, estão as imagens das câmeras de segurança e as impressões digitais dos homens, que foram encontradas em uma motocicleta abandonada.
No local, foram recolhidos um fuzil e munição, além de uma granada que fora laçada contra os seguranças de Villavicencio.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.