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MATO GROSSO

Madrinha de projeto de equoterapia, primeira-dama de MT afirma que a inclusão abre portas

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, destacou, durante o lançamento do programa de equoterapia, do qual ela é madrinha, que a inclusão é o melhor caminho para integração social. O projeto desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em parceria com o Programa SER Família Inclusivo, foi fançado nessa quarta-feira (09.08), data em que se comemora o Dia Nacional da Equoterapia, para beneficiar estudantes da rede estadual com necessidades especiais.

“Minha filha caçula faz esse acompanhamento, e o meu desejo é que o maior número de crianças tenham acesso. O programa SER Família Inclusivo é parceiro deste projeto que tenho a honra de ser madrinha, tenho absoluta convicção que a inclusão abre portas e é o melhor caminho para integração social”, declarou Virginia.

O evento foi realizado no Parque de Exposições da Acrimat contou a presença de alunos e familiares, autoridades e os parceiros do programa: Twin Brothers; Hípica Cuiabana; Hípica Nativa e Equitakids Rancho Dourado.

“É muito importante incluir as pessoas e poder fazer esse trabalho. Estar aqui hoje com essas crianças e adultos, todas as pessoas precisam ser inclusas neste trabalho” ratificou Virginia Mendes, que criou o Programa Ser Família Inclusivo.

A primeira-dama ressaltou e agradeceu o apoio do governador Mauro pelas ações. “De maneira especial que agradecer o governador Mauro Mendes por tudo o que ele tem feito pelo social, porque se não fosse ele todas essas ações que temos feito com o SER Família, SER Inclusivo, SER Idoso e várias outras ações que estão dentro do SER Família não estariam andando”.

O projeto vai contemplar os estudantes da rede estadual de ensino com deficiência, a exemplo de Transtorno do Espectro Autista; Dislexia; transtornos comportamentais, motores, distúrbios de linguagem, distúrbio sensorial; TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; Transtorno Desafiador Opositores; Esquizofrenia, traumas, além de estudantes diagnosticados com depressão a partir de orientação médica.

O empresário Marco Póvoas, sócio do Aras Twin Brothers destacou a concretização do programa. “Esse é um projeto que sonhamos há muito tempo, muitos governos tiveram conhecimento, porém não deram a devida atenção e não conseguimos realizar, mas com o olhar fraterno da primeira-dama Virginia Mendes, com a ajuda do governador Mauro Mendes e do apoio do secretário Alan Porto conseguimos colocar em prática a Equoterapia, um projeto muito importante de inclusão e para a melhoria na qualidade de vida das pessoas que precisam. É uma alegria ver essa ação concretizada”.

“É um prazer agradecer a primeira-dama Virginia Mendes pessoalmente. Ela pegou esse projeto da equoterapia com tanto carinho, lutamos por mais de 10 anos para que isso acontecesse, mas a dona Virginia se dedicou, fez a diferença e num curto espaço de tempo nos ajudou a colocar em prática”, agradeceu o sócio do Haras Twin Brothres, Caê Póvoas.

No discurso do secretário Alan Porto, ele ressaltou a presença da inclusão no atual governo. “Esse é o governo da inclusão, que parou de falar e foi para a prática, e a senhora é responsável por essa mudança. Tem muitas coisas que estamos fazendo na educação do nosso estado para melhorar a aprendizagem das crianças e a vida de 350 mil alunos em 670 escolas. Me lembro em novembro de 2020 quando a senhora me falou de dois projetos que seriam significativos, da equoterapia, o projeto Autismo na Escola e a inclusão das crianças com deficiência utilizando a tecnologia dos óculos para fazer leitura e acompanhar as atividades”.

“A dona Virginia Mendes engrandece esse Governo com tamanha sensibilidade. Para mim é uma honra muito grande participar de um Governo que olha para as pessoas que mais precisam. A senhora é uma grande mãe do Estado de MT, só espero que Deus continue abençoando sua vida”, avaliou o deputado estadual Dilmar Dal Bosco.

O diretor do Centro de Habilitação Profissional Professora Célia Rodrigues (CHP), que atende alunos com deficiência entre 15 e 60 anos, Admilson Mario de Assunção, contou que a equoterapia era um sonho, ele ainda destacou a evolução dos alunos.

“Quando entrei na direção da escola algumas mães me procuraram para falar da necessidade das terapias por meio da equoterapia, e aí com a benção de Deus e da primeira-dama Virginia Mendes veio esse programa, quando chegou o projeto ficou pronto não medimos esforços para organizar toda documentação para que nossos alunos tivesse o acesso, e somos a primeira escola de MT que veio para a equoterapia com todos os alunos. E a evolução deles é perceptível, é uma grande mudança na qualidade de vida dos alunos”.

De acordo com a Seduc, atualmente, a rede estadual conta com cerca de 10 mil estudantes Público Alvo da Educação Especial (PADE). Deste total, 200 estudantes já são atendidos pela equoterapia, sob recomendação médica. E expectativa é expandir o projeto a outros municípios do Estado.

Para que o aluno tenha acesso as terapias, unidade escolar deverá encaminhar a documentação acompanhada do laudo médico para o e-mail atendimento. equoterapia@edu.mt.gov.br para análise.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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