O número de mortes em decorrência dos incêndios florestais que atingiram o arquipélago do Havaí subiu para 36, segundo autoridades locais em um comunicado oficial do condado de Maui. O caso aconteceu nessa quarta-feira (9) e o incêndio durou toda a noite.
O incêndio pegou a região de surpresa. A série de queimadas nos últimos dias têm como principal causa a onda de calor que atingiu o hemisfério norte, após a passagem do furacão Dora. Pelas ruas de Lahaina – cidade histórica do Havaí, que data de 1700 e é o principal destino dos turistas –, carros carbonizados e pilhas de escombros foram deixados para trás.
De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, os incêndios tornaram-se fortes pela combinação da vegetação seca, ventos fortes e baixa umidade. Alguns turistas e moradores, na tentativa de fugir das chamas, se jogaram na água do mar. Eles foram resgatados pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, e a Cruz Vermelha abriu um centro de atendimento às pessoas deslocadas.
A vice-governadora do Havaí, Sylvia Luke, decretou estado de emergência. As estradas e escolas da região foram fechadas pelo perigo do fogo. Embora incêndios e queimadas sejam relativamente comuns no arquipélago havaiano, pesquisadores afirmam que, neste ano, a intensidade é incomum.
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Os incêndios florestais no estado norte-americano do Havaí adquiriram dimensões alarmantes, o fogo destruiu a maior parte da popular cidade turística de Lahaina, na ilha de Maui pic.twitter.com/gyLwq1rDUa
Autoridades alertaram que o número de mortos no Havaí pode aumentar, pois os incêndios ainda estão queimando e equipes se espalharam para vasculhar áreas carbonizadas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lamentou às famílias “daqueles que perderam entes queridos”, e informou em comunicado na noite de quarta-feira que “todos os recursos federais disponíveis” foram encaminhados para ajuda. Fuzileiros navais forneceram helicópteros Black Hawk para combater as queimadas.
Jill and I send our deepest condolences to the families who lost loved ones in the wildfires in Maui. Our prayers are with those whose homes, businesses, and communities are destroyed.
We are grateful to the first responders putting themselves in harm’s way to save lives.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.