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MIRASSOL

Quadrilha de policiais extorquiu empresário por sexo com menores em MT

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Um empresário, dono de uma rede de 14 postos de combustíveis em Mato Grosso, teria sido vítima do chamado “Golpe de Motel”. Ele mantinha relações sexuais com adolescentes que eram cooptadas por uma quadrilha de policiais civis e militares, que extorquiam outros criminosos, e faziam com que as menores de idade coagissem suas “vítimas” a ingerir drogas que as faziam dormir (Boa Noite Cinderela).

A informação consta de um despacho publicado nesta sexta-feira (6), da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, que determinou a publicação por edital de dois réus de uma ação penal derivada da operação “Renegados”, que revelou a quadrilha de policiais. Reinaldo do Nascimento Lima, o “Rei”, e Vanderson Lauro Rodrigues de Souza, ainda não foram citados pelo Poder Judiciário Estadual para responder ao processo em razão de não terem sido localizados pelos oficiais de justiça.

De acordo com a publicação, o empresário, proprietário da rede de postos de combustíveis, se relacionava com duas adolescentes – uma delas com 14 anos de idade. Os encontros tinham início num shopping de Várzea Grande e terminavam num motel da mesma cidade.

O processo tramita em sigilo na justiça estadual. “O empresário passou a trocar mensagens e a realizar encontros sexuais com as menores (ambas adolescentes na época dos fatos), com as quais se encontrou em conjunto e também separadamente. Por oportunidade da abordagem retratada nesta ação penal, após combinar a realização de um programa sexual, apanhou em seu veículo a menor (14 anos de idade na época dos fatos) em frente ao Shopping, e, após, seguiu com ela para as dependências do motel, com o propósito de manterem relações sexuais”, diz trecho do despacho.

Segundo as investigações que revelaram os crimes, conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), a quadrilha de policiais civis e militares extorquiam traficantes de drogas, aplicavam golpes contra outros golpistas, e também exploravam menores de idade, por meio de prostituição infantil. Segundo um depoimento, apontado como um dos “apoiadores” da quadrilha, menores de idades eram cooptadas pelo bando para aplicar o chamado “Golpe do Motel”.

Neste caso, mulheres atraem homens até os motéis e misturam drogas nas bebidas que “apagam” as vítimas. “Normalmente o grupo atuava com o emprego de arma de fogo […] as ações consistiam em apreender entorpecentes, extorquir traficantes para não serem presos além de outras extorsões de golpistas e ainda extorsões envolvendo menores de 18 anos com clientes em motéis (golpe de motel)”, diz trecho da denúncia.

OPERAÇÃO RENEGADOS

A juíza da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Ana Cristina Silva Mendes, aceitou uma denúncia contra 25 policiais e ex-policiais, civis e militares, além de “apoiadores” e “informantes”, que fariam parte de uma organização criminosa que atuava na Polícia Judiciária Civil (PJC) de Mato Grosso. Os réus são acusados de concussão (receber ou exigir propina em razão do cargo que ocupam), roubo (com uso de arma de fogo, sob violência, mantendo as vítimas sob seu poder), além de “importar, produzir, transportar ou vender  drogas”.

A decisão da juíza Ana Cristina Silva Mendes, publicada em 31 de maio de 2021, aponta ainda que a organização criminosa utilizou menores de idade para cometer os crimes. Tornaram-se réus Edilson Antônio da Silva, Alan Cantuário Rodrigues, Júlio Cesar de Proença, Paulo da Silva Brito, Rogério da Costa Ribeiro, André Luis Haack Kley, Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski, Dhiego de Matos Ribas, Evanir Silva Costa, Raimundo Gonçalves Queiroz e Domingos Sávio Alberto de SantAna.

Ainda fariam parte da organização criminosa Reinaldo do Nascimento Lima, Natália Regina Assis da Silva, Manoel José de Campos, Jovanildo Augusto da Silva, Genivaldo de Souza Machado, Neliton João da Silva, Adilson de Jesus Pinto, João Martins de Castro, Delisflavio Cardoso Bezerra Da Silva, Sandro Victor Teixeira Silva, e Kelle de Arruda Santos, que também viraram réus no processo.

Segundo informações da decisão que aceitou a denúncia, a organização criminosa era dividida em quatro subgrupos – núcleo de integrantes da Polícia Judiciária Civil, núcleo de ex-integrantes da Polícia Judiciária Civil, núcleo de apoio aos integrantes e ex-Integrantes da Polícia Judiciária Civil e núcleo dos informantes. O MPMT revela que pelo menos 12 ações criminosas foram realizadas pelo grupo.

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MIRASSOL

Represas seca e moradores ficam sem água na cidade de Mirassol D’oeste, MT

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O município de Mirassol D’oeste, localizado a cerca de 300 km de Cuiabá, enfrenta uma grave crise hídrica devido à seca das represas e córregos do Município, principal fonte de abastecimento de água da cidade. A longa estiagem que assola a região fez o rios e represas secar, complicando a situação para os moradores

Os moradores da cidade tem reclamado a mais de quatro semanas da falta de água da região. De acordo com moradores, a Saemi serviço autônomo de agua responsável pela distribuição de água montou um cronograma de distribuição de água, mas segundo os moradores ele não tem sido cumprido e a distribuição de água nas casas não tem acontecido em alguns bairros. A moradora da região Pé da serra afirmou que a situação está muito complicada, pois a água não está chegando nos últimos três dias ja não temos agua nos reservatórios outros bairros como Boa vista, interlagos , Morumbi Jardim das flores 3 relatam mesmo problema. Estamos numa situação precária, sem água para tomar banho ou até mesmo beber. Além da escassez, os moradores relatam que a água, quando disponível, tem chegado suja tornando-a imprópria para o consumo.

Em um áudio divulgado recentemente, o prefeito Hector Alvarez Bezerra compartilhou detalhes sobre a crise e destacou que a falta de água não é um problema exclusivo de Mirassol d’Oeste, mas um reflexo de uma escassez global que também atinge municípios vizinhos. Segundo ele, o consumo excessivo de água pela população local durante períodos de seca tem exacerbado a situação.

O prefeito comparou o uso de água ao consumo de energia elétrica, explicando que em dias quentes, as pessoas utilizam mais ar condicionado, o que aumenta o gasto de energia. Da mesma forma, em tempos de seca e calor extremo, a população utiliza mais água, e não de maneira moderada. Bezerra apontou que o uso de água triplicou em Mirassol d’Oeste. Moradores utilizando grandes quantidades para lavar casas, carros, regar plantas e até molhar as ruas.

Atualmente, o município conta com três sistemas de captação de água, mas dois deles, localizados no pátio da Estação de Tratamento de Água (ETA) e em Carnaíba, já secaram. o prefeito lembrou que, no primeiro ano de sua gestão, foi realizada uma dragagem na ETA, o que aumentou a capacidade de captação em três vezes, mas, ainda assim, não foi suficiente para atender a demanda. Para tentar minimizar a crise, foram feitos transbordos na represa de Carnaíba, em parceria com a Minerva e uma usina local, além da utilização de agua captada no
Rancho Alegre, onde ainda há um volume significativo de água. Poços foram perfurados, dois na zona urbana e dois na zona rural, para ajudar no abastecimento.

Um dos principais projetos para a solução definitiva do problema é a captação de água no Córrego do Caramujo, mas o prefeito informou que está aguardando a autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Ele também mencionou a seleção de uma proposta do município no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), conforme a PORTARIA MCID No 768, de 26 de julho de 2024. Esse projeto está inserido no Eixo “Água Para Todos” – Subeixo “Abastecimento de Agua – Urbano”, e será financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Para que o processo de validação dessa proposta junto ao agente financeiro tenha início, a prefeitura foi convocada a responder aos questionamentos até o dia 23 de agosto de 2024. Entre os pontos a serem definidos estão a escolha do agente financeiro habilitado e a confirmação de prosseguimento com a operação de crédito, já que a proposta migrou de fonte de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para financiamento pelo FGTS.

Por Mira News

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