A presidenta do Peru, Dina Boluarte, disse que todo desenvolvimento sustentável planejado para a Amazônia precisa levar em conta as pessoas que ali vivem. Ao deixar o primeiro dia de encontros de chefes de Estado na Cúpula da Amazônia, ela cobrou ações mais efetivas dos países industrialmente desenvolvidos, em especial para a redução de emissões de gases na atmosfera.
“Além de proteger a selva, o Peru defende a proteção das pessoas nativas”, disse ela ao informar que, em seu país, há carência de estruturas e serviços básicos para essas populações. “E não há como falar de desenvolvimento se não dermos atenção aos seres humanos. Por isso viemos aqui a Belém. Temos de dar atenção aos seres humanos”, disse ao final do primeiro dia de encontro.
Segundo ela, os governos, sobretudo de países industrializados “têm de tomar consciência” e “trabalhar para diminuir a emissão de contaminantes ao espaço”.
Dina Boluarte acrescentou que, a exemplo do que disse o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, a Amazônia não pode ser vista “apenas como um santuário”. “Isso é importante, mas reitero que, além disso, temos de pensar na complexidade e em sua defesa porque todos, se a perdemos, com o passar dos anos vamos ser extintos.”
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.